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Marítimo diz que «não aceita ser coagido a assinar declaração ilegal»

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Num comunicado intitulado «A Verdade da Retoma», o Marítimo assume que discorda com o procedimento adotado para a regresso do Campeonato e, ainda que renuncie à faculdade de impugnar a competição, reitera que não aceita ser coagido a assinar uma declaração ilegal.

O clube insular, recorde-se, foi o único a votar contra a alteração regulamentar que permitiria às equipas realizar cinco substituições (em vez de três) e sentar nove jogador (em vez de sete) nas últimas dez jornadas da Liga, suspensa em março devido à pandemia do Covid-19.

Eis o comunicado na integra:

«1. Retoma da competição: o Marítimo é inequivocamente a favor da retoma da competição; não restem nenhumas dúvidas sobre o tema;

2. Plano de retoma da competição: o Marítimo adere MATERIALMENTE, sem reservas, ao plano, ou seja, aceita todos os aspectos técnicos e demais definidos no plano, isso não está em questão;

3. O Marítimo discorda, como sempre disse coerentemente desde o início, com o procedimento adoptado: não é nem o órgão competente para o efeito, nem é o procedimento correcto, e viola as normas estatutárias e regulamentares em vigor; é um facto incontornável.

4. Por último, para que não haja qualquer dúvida, o Marítimo RENUNCIA à faculdade de impugnar o campeonato com base nas questões ligadas ao Plano de retoma; só não aceita ser coagido a assinar uma declaração ilegal.»