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Carlos Pereira é o presidente do Marítimo
Fotografia: Hélder Santos/Aspress

Marítimo "renuncia" impugnar I Liga, mas rejeita assinar "declaração ilegal"

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Comunicado do clube emitido esta sexta-feira.

O Marítimo informou que "renuncia" a possibilidade de impugnar a I Liga, que regressa em 3 de junho, mas que rejeita ser "coagido" a assinar uma declaração "ilegal" no plano de retoma.

"O Marítimo renuncia à faculdade de impugnar o campeonato com base nas questões ligadas ao plano de retoma. Só não aceita ser coagido a assinar uma declaração ilegal", refere o comunicado do clube madeirense, publicado no seu sítio oficial, estando em causa a alteração das três para cinco substituições.

O emblema verde rubro garante que está "inequivocamente a favor" do retorno do campeonato e que "aceita todos os aspetos técnicos e demais" que estão definidos no plano, mas questiona os meios seguidos.

"O Marítimo discorda, como sempre disse coerentemente desde o início, com o procedimento adotado: não é nem o órgão competente para o efeito, nem é o procedimento correto, e viola as normas estatutárias e regulamentares em vigor. É um facto incontornável", defende.

A I Liga vai ser reatada sob fortes restrições e sem público nos estádios em 03 de junho, com o encontro entre Portimonense e Gil Vicente, naquele que vai ser o primeiro dos 90 jogos das últimas 10 jornadas, até 26 de julho. Após 24 jornadas, o FC Porto lidera a competição, com 60 pontos, mais um do que o campeão Benfica.

Além do principal escalão, também a final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto, integra o plano de desconfinamento face à pandemia de covid-19, ainda em data e local a designar.