Porto: Trotinetas e bicicletas partilhadas a partir de segunda
by Diogo Ferreira NunesMunicípio liderado por Rui Moreira anunciou mais 35 quilómetros para rede de ciclovias ou percursos cicláveis até ao final deste ano.
Segunda-feira 1 de junho é a data marcada para o início do sistema de partilha de bicicletas e de trotinetas na cidade do Porto. O município liderado por Rui Moreira apresentou esta sexta-feira várias medidas para promover modos de mobilidade suave e que incluem a ampliação, em 35 quilómetros, da rede de ciclovias e de percursos cicláveis da cidade. Até ao final deste ano, esta rede passará a contar com 54 quilómetros.
O lançamento da partilha de bicicletas e de trotinetas estava inicialmente marcado para 15 de março mas a pandemia do novo coronavírus travou os planos de lançamento muito perto da data.
No Porto, serão partilhadas até um total de 2100 bicicletas e trotinetas elétricas, a cabo de três operadores: Hive, Bird e Circ. Estas empresas ficaram com as três licenças atribuídas pela câmara do Porto em leilão realizado dia 11 de fevereiro. Ficam autorizadas a partilhar estes veículos por um período de cinco anos, não renovável. O Porto foi a primeira cidade a promover um leilão para atribuição de licença de partilha deste meio de transporte.
Na cidade, haverá 210 pontos de partilha, que foram marcados pela cidade durante o período de confinamento. “Até ao final do mês de junho, acredito que a disponibilidade será total”, assinalou a vereadora dos Transportes, Cristina Pimentel, durante a apresentação das medidas, citada pela página oficial da câmara do Porto.
Os veículos partilhados só poderão circular na cidade entre as 6 e as 22 horas. A recolha é obrigatória e diária, “no menor tempo possível após as 22 horas para manutenção”. Todos os veículos para recolher as trotinetas/bicicletas partilhadas terão de ser elétricos.
Os veículos poderão circular nas ciclovias e ruas da cidade, exceto nos espaços onde passa o metro, túneis, corredores BUS, na VCI, na Avenida AEP e nas pontes do Freixo, D. Luís I e Arrábida.