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O momento do crime que deixou Minneapolis em estado de choque e revolta.
© Darnella Frazier / AFP

Detido polícia que sufocou George Floyd

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Ao fim de três dias de revolta popular, um dos quatro polícias despedidos na sequência da morte do afro-americano George Floyd foi por fim detido.

As autoridades anunciaram que um homem despedido da polícia na sequência da morte de George Floyd, na cidade norte-americana de Minneapolis, foi detido e acusado de homicídio involuntário.

Derek Chauvin é um dos quatro polícias que foram despedidos após a morte de Floyd e tem um currículo pouco recomendável: segundo a CNN, o homem de 44 anos já tinha sido objeto de 18 queixas de cidadãos.

Chauvin e Floyd eram ex-colegas de trabalho. Segundo Maya Santamaria, ex-proprietária do bar El Nuevo Rodeo, ambos trabalharam na segurança do estabelecimento noturno. À estação de TV local KSTP, Santamaria disse que Chauvin trabalhou durante 17 anos quando estava fora de serviço.

O governador do Minnesota, Tim Walz, disse esperar uma justiça "rápida e justa" pela morte de Floyd, de 46 anos.

Este foi mais um caso a juntar-se a tantos outros nos EUA devido aos assassínios de negros pelas forças policiais.

Depois de o agente ter sido filmado ajoelhado no pescoço de George Floyd, sufocando-o até à morte, seguiu-se uma onda de protestos, pilhagens e fogo posto.

Na quinta-feira, durante a terceira noite de protestos pela morte do Sr. Floyd, foi incendiada uma esquadra da polícia. Vários edifícios foram queimados, saqueados e vandalizados nos últimos dias, provocando a ativação das tropas da Guarda Nacional.

Houve também manifestações noutras cidades dos EUA, incluindo Nova Iorque, Los Angeles, Chicago, Denver, Phoenix e Memphis.