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O estado de emergência levou ao encerramentos dos centros comerciais. Fotografia: EPA / José Sena Goulão

Shoppings prontos para reabrir apesar da “frustração” com adiamento em Lisboa

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APCC espera ver "revogadas a muito curto prazo" as limitações impostas aos centros comerciais na área metropolitana de Lisboa.

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) mostra-se satisfeita com a abertura dos shoppings na próxima segunda-feira apesar da “frustração” de ver adiado até 4 de junho a abertura dos centros comerciais na região da Grande Lisboa. APCC espera ver “revogadas a muito curto prazo” as limitações impostas na região.

“Os centros comerciais e os seus lojistas estão preparados para voltar a funcionar em pleno a partir de 1 de junho, como anunciado esta sexta-feira pelo Governo, garantindo todas as condições de segurança aos visitantes e colaboradores das lojas”, diz a APCC em comunicado enviado às redações.

A associação “congratula-se com a decisão” da abertura na próxima segunda-feira, “apesar da frustração pela exceção imposta à Área Metropolitana de Lisboa, embora compreendamos as razões de natureza sanitária.”

“Os Centros Comerciais e os seus lojistas são um aliado no combate à propagação do novo coronavírus: fizeram investimentos significativos em equipamentos e formação, e têm condições para garantir a segurança de visitantes e colaboradores das lojas na reabertura total das atividades dos lojistas no dia 1 de Junho, cumprindo as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direcção-Geral da Saúde”.

“Esta situação foi comprovada durante o estado de emergência e nas fases 1 e 2 do plano de reabertura. Estamos cientes da complexidade do contexto que vivemos, mas queremos sublinhar que os Centros Comerciais minimizam o risco de contágio, não o agravam, permitindo à população aceder a um conjunto significativo de bens e serviços num ambiente com acesso limitado e controlado, e onde as boas práticas dos visitantes são monitorizadas e geridas por equipas profissionais de modo a minimizar os riscos”, refere a associação.

“Ficamos, assim, na expectativa de que as limitações impostas aos Centros Comerciais localizados na Área Metropolitana de Lisboa (AML) sejam revogadas a muito curto prazo, pois o adiamento da reabertura total destes espaços terá um impacto significativo na recuperação económica e na preservação dos postos de trabalho, que todos ambicionamos”, defende o Presidente da APCC, António Sampaio de Mattos.

Os centros comerciais localizados na área metropolitana de Lisboa continuarão a funcionar, “tal como fizeram durante o estado de emergência e nas primeiras fases da retoma da economia, para garantir às populações o abastecimento de bens de primeira necessidade os serviços considerados essenciais pelo Governo, nomeadamente supermercados e hipermercados, eletrónica de consumo, farmácias, papelarias, cabeleireiros, livrarias ou restaurantes com espaço próprio ou em serviço take-away.”