Na economia e na saúde, o Brasil precisa de realismo, não de impressionismo

Mais cedo, como publicamos, Paulo Guedes disse a seguinte frase no seu comentário sobre a queda de 1,5% do PIB no primeiro trimestre:

“A impressão que eu tinha era a de que tínhamos começado a andar.”

É surpreendente que um ministro da Economia tenha “impressão” sobre o comportamento de algo tão mensurável como a economia.

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João Doria e demais prefeitos e governadores também parecem ter a impressão de que a pandemia de Covid-19 está arrefecendo, apesar dos números de propagação da doença e das mortes por ela causadas estarem num patamar que pode ficar ainda mais alto.

Na economia e na saúde, principalmente, o impressionismo das autoridades brasileiras deveria dar lugar ao realismo.

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