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Foto: Divulgação

Receita paga o primeiro lote da restituição do imposto de Renda nesta sexta-feira

A nova regra para o pagamento da restituição é baseada na regra de tempo, ou seja, quem entregou a declaração antes, receberá a restituição antes

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Nesta sexta-feira (29), a Receita Federal faz o pagamento do primeiro lote da restituição do Imposto de Renda 2020. Nessa primeira parcela, receberão o dinheiro quem se enquadra nas prioridades legais: idosos, pessoas com deficiência física ou intelectual ou moléstia grave.

Segundo a Receita, mais de 901 mil contribuintes serão beneficiados com a restituição no primeiro lote, sendo cerca de 133 mil idosos acima de 80 anos, 710 mil com idade entre 60 e 79 anos e 57,6 mil contribuintes com deficiência física ou intelectual ou moléstia grave.

A data de pagamento do primeiro lote segue o novo calendário da restituição definido pela Receita para este ano. Além de diminuir o número de lotes de sete para cinco, eles foram antecipados de junho para maio e terminarão em setembro.

Também é a primeira vez que o primeiro lote da restituição é pago antes do prazo final de entrega das declarações de Imposto de Renda, que foi prorrogado para 30 de junho.

De acordo com o órgão, essas medidas foram tomadas para amenizar os efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus.

Para saber se você foi contemplado no primeiro lote da restituição, basta consultar o site da Receita Federal e inserir seu número de CPF, data de nascimento e digitar os caracteres da imagem de verificação.

Na página do Imposto de Renda no site da Receita você também pode conferir o rendimento do valor conforme avançam os lotes, assim como saber se está contemplado no próximo lote ao verificar a data limite de envio da declaração para aquele lote.

A partir de agora, a lógica de pagamento da restituição é baseada na regra de tempo, ou seja, quem entregou a declaração antes, receberá a restituição antes.

Até as 17 horas de quinta-feira, 28, a Receita Federal recebeu mais de 16 milhões de declarações, apenas metade das 32 milhões de declarações esperadas pelo órgão para 2020.