Marítimo “renuncia” impugnar I Liga, mas rejeita assinar declaração “ilegal”
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by Agência LusaO Marítimo informou hoje que “renuncia” a possibilidade de impugnar a I Liga portuguesa de futebol, que regressa em 03 de junho, mas que rejeita ser “coagido” a assinar uma declaração “ilegal” no plano de retoma.
“O Marítimo renuncia à faculdade de impugnar o campeonato com base nas questões ligadas ao plano de retoma. Só não aceita ser coagido a assinar uma declaração ilegal”, refere o comunicado do clube madeirense, publicado no seu sítio oficial, estando em causa a alteração das três para cinco substituições.
O emblema ‘verde rubro’ garante que está “inequivocamente a favor” do retorno do campeonato e que “aceita todos os aspetos técnicos e demais” que estão definidos no plano, mas questiona os meios seguidos.
“O Marítimo discorda, como sempre disse coerentemente desde o início, com o procedimento adotado: não é nem o órgão competente para o efeito, nem é o procedimento correto, e viola as normas estatutárias e regulamentares em vigor. É um facto incontornável”, defende.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas -- Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 03 de junho. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio.
A I Liga vai ser reatada sob fortes restrições e sem público nos estádios em 03 de junho, com o encontro entre Portimonense e Gil Vicente, naquele que vai ser o primeiro dos 90 jogos das últimas 10 jornadas, até 26 de julho. Após 24 jornadas, o FC Porto lidera a competição, com 60 pontos, mais um do que o campeão Benfica.
Além do principal escalão, também a final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto, integra o plano de desconfinamento face à pandemia de covid-19, ainda em data e local a designar.