Palmeiras é procurado por rivais para discutir formas de redução de salários em conjunto

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O Palmeiras é o clube mais equilibrado e com ações mais efetivas durante a pandemia do novo coronavírus. Sem a disputa esportiva e sem receitas de bilheteria, o Verdão comemora seu controle financeiro para poder manter empregos e seguir com o planejamento.

Para evitar maiores problemas futuros, principalmente por não saber quando o futebol vai voltar, Maurício Galiotte discutiu com as principais lideranças do elenco uma redução salarial. A conversa foi muito tranquila e todos aceitaram. Os salários foram reduzidos em 25%.

O cenário dos rivais é bastante difuso. Corinthians, São Paulo e Santos, que dependiam bastante das receitas de ingressos, estão sofrendo muito com a ausência do esporte. Para entender um pouco mais o contexto vivido pelo Palmeiras, os mandatários rivais propuseram uma reunião. Galiotte participou.

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Nada ficou acordado e nenhuma atitude foi tomada. Os clubes conversaram sobre uma possível redução salarial em conjunto, uniforme, para evitar a insatisfação dos atletas e eventuais problemas trabalhistas.

Palmeiras não demitiu ninguém e prometeu manter os empregos

A redução salarial proposta por Galiotte em nada afetou o clima no clube. Jovens das categorias de base e todos os funcionários terão seus empregos efetivos, sem reduções significativas. Apenas quem tem salários considerados altos tiveram o corte de um quarto.

A atitude do Palmeiras foi tão positiva que todos os colaboradores se uniram para aderir ao Avanti, programa de sócio torcedor oficial. Além disso, vídeos de gratidão com mensagens positivas foram divulgados nas redes sociais.

No momento, Galiotte é contra a volta do futebol. Mais de 20 mil pessoas já perderam a vida por conta da disseminação do Covid-19. O Brasil é considerado um dos epicentros da doença no mundo.