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LUSA/RUI MINDERICo

Da comunhão à distância: as recomendações da Direcção-Geral da Saúde para missas

A máscara é obrigatória, assim como a higienização das mãos. Os fiéis devem sentar-se a pelo menos dois metros uns dos outros (a menos que vivam juntos).

Os crentes devem sentar-se a pelo menos dois metros uns dos outros durante a missa, mas não estão proibidos de comungar – apenas devem fazê-lo higienizando as mãos imediatamente antes e depois. Estas são as regras para as missas e cultos publicadas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), esta sexta-feira. A partir deste sábado, os fiéis poderão voltar aos locais de culto.

Distância e álcool – muito álcool – são dois dos factores mais importantes no regresso aos locais de culto. Mas há mais regras a cumprir a partir de sábado, como a remoção ou proibição de toque de objecto ou substâncias no local de culto (como água benta), sinalização dos lugares onde se podem sentar os fiéis e a criação de circuitos dentro de igrejas e outros locais de culto, de forma a evitar que os fiéis se cruzem. De preferência, deve existir uma porta de saída diferente da porta de entrada.

A máscara vai ser obrigatória no interior destes templos, assim como a higienização das mãos à entrada e saída, e serão de evitar e substituir “momentos que envolvem contacto físico (por exemplo: aperto de mão, beijo ou abraço) por outro tipo de saudação que garanta a distância recomendada de, pelo menos, 2 metros”, recomenda a DGS.

Deve-se, ainda “evitar a partilha de objectos (por exemplo: tapete de oração - cada pessoa deve levar o seu ou, em caso de inexistência, usar material descartável e higienizar o tapete entre utilizações)”, lê-se no documento. São também de evitar os “momentos de refeições de convívios antes e após o culto”. 

As instituições de culto e religiosas devem instar as pessoas mais velhas a manter-se me casa, convidando-as a “assistirem às celebrações através de meios de transmissão alternativos ou a optarem por horários em que as celebrações são menos frequentadas”.