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Williams ‘dispensa’ patrocinados e equaciona venda da equipa

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A Williams anunciou que está a equacionar a venda de participação minoritária ou maioritária na icónica escuderia britânica de Fórmula 1, uma das mais bem-sucedidas nos 70 anos de história da categoria, com sete títulos de pilotos e nove de construtores, 114 vitórias, 312 pódios e 128 ‘pole positions’ em 744 grandes prémios e 44 temporadas na categoria (estreou-se em 1975, na Argentina).

 

A administração do consórcio Williams Grand Prix Holdings confirmou perdas de 13 milhões de libras esterlinas (cerca de 14,4 milhões de euros) em 2019 e a situação em 2020 não é menos negativa, também devido ao impacto da pandemia da COVID-19. A empresa persegue “estratégia nova” com o objetivo de “posicionar-se melhor para a mudança de era na Fórmula 1” (em 2022, introdução de geração nova de monolugares). Em 2018 e 2019, os resultados da escuderia no Mundial foram mais do que dececionantes, terminando as duas temporadas na 10.º posição, no campeonato de construtores, entre 10 equipas.

 

A Williams não anunciou qualquer mudança nos planos para 2020 – apresentar-se-á na 71.ª edição do Mundial com o britânico George Russell e o canadiano Nicholas Latifi –, mas confirmou que o iniciou o “processo formal de venda” e contactos exploratórios com “potenciais investidores” e o cancelamento dos acordos de patrocínio com a Rokit e a Rok Drinks.

 

Os prejuízos de 2019 contrastam com os lucros de 2018 (17,6 milhões de euros). A ‘performance’ financeira da escuderia de Fórmula 1 foi igual, com números positivos o ano negativos o ano passado (11,1 milhões de euros) e positivos há dois anos (17,6 milhões de euros). Os britânicos não ganham títulos desde 1997 – então, sagraram-se campeões de construtores e pilotos (Jacques Villeneuve).