Love espera que futebol volte logo para que funcionários sejam ajudados

A pandemia do coronavírus vem causando sérios danos aos clubes de futebol. No Corinthians, após a determinação da redução salarial dos atletas profissionais em 25%, especula-se um corte de funcionários de alguns setores do clube. Entretanto, o atacante Vagner Love afirmou que ainda não houve demissões e espera que este cenário permaneça nos próximos dias.

A esperança do experiente jogador é que as partidas voltem logo, para que estas pessoas não corram o risco de perderem os seus empregos.

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(Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

“A gente sabe das dificuldades que todo mundo está enfrentando, não só os funcionários do Corinthians, como também os de todas as empresas. Claro que nós, jogadores, estamos sendo afetados, mas não tanto quanto os funcionários. Fico feliz que o Corinthians ainda não tenha mandado ninguém embora e espero que isso continue. Então, eu espero que o futebol volte logo para a gente poder ajudar essas pessoas a não perderem seus empregos. A gente concorda em voltar, mas com tudo adaptado, com as medidas corretas, para que a pandemia não volte e o país não pare de novo”, disse em uma live à Assessoria Team Star.

As competições nacionais estão paralisadas desde o meio de março. Com isso, após mais de dois meses de paralisação, as especulações de uma possível volta crescem a cada dia. Alguns clubes, inclusive, já retornaram aos treinamentos presenciais, mas ainda não há uma data para que os torneios retornem.

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O Corinthians foi um dos times que diminuiu o salário do elenco em 25% (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)
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O Palmeiras anunciou a redução de ganhos de 25% nos ganhos de seus atletas e dirigentes até junho (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Santos acumula dívida em direitos de imagem (Foto: Ivan Storti/Santos)
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Apesar de nem todos os atletas concordarem, a diretoria do São Paulo determinou a redução salarial de 50% do plantel Tricolor (Foto: Divulgação/Paulo Pinto)
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Campeão da Série B em 2019, o Red Bull Bragantino declarou que não reduzirá os salários de seus jogadores e funcionários (Foto: Divulgação)
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Inicialmente, o Botafogo se pronunciou afirmando que não reduzirá os salários, mas a situação será rediscutida (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Atual campeão, o Flamengo anunciou que fará um corte salarial no valor de 25% de funcionários que recebem mais de R$ 4 mil (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
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No Fluminense, os atletas receberam 15% a menos de seus salários no mês de março e integralmente em abril. Em maio, o corte será de 25% e em junho voltará a ser pago de forma integral (Foto: Lucas Merçon/FFC)
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O Vasco também não chegou ainda a um acordo de redução salarial (Foto: Rafael Ferreira/Vasco)
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O Grêmio estabeleceu um acordo de diminuição de salários com seus funcionários e atletas, mas os valores não foram revelados (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
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O Internacional também entrou em acordo com seu elenco sem divulgar os valores dos cortes (Foto: Reprodução/Internacional)
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No final de março, o Atlético-MG anunciou que funcionários e jogadores que recebem mais de R$ 5 mil teriam seus salários cortados em 25% (Foto: Bruno Cantini/Agência Galo)
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O Athletico-PR não anunciou cortes ou medidas de redução salarial até o momento (Foto: Miguel Locatelli/Athletico-PR)
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O Coritiba foi mais um clube que reduziu em 25% os salários do time profissional (Foto: Divulgação/Coritiba)
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O Bahia foi outro time que reduziu em 25% os salários da diretoria e do elenco profissional (Foto: Divulgação/Felipe Oliveira)
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O Ceará cortou a folha salarial de seus jogadores em 25% (Foto: Divulgação/Ceará)
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Nos meses de março e abril, o Fortaleza diminuiu os ganhos de seus jogadores em 25% e da diretoria em 15% (Foto: Divulgação/Leonardo Moreira
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A proposta de diminuição de ganhos do Sport ainda está em negociação (Foto: Anderson Stevens/Sport Recife)
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O Goiá ainda negocia uma proposta de redução salarial (Foto: Divulgação)
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Retornando à Série A em 2020, o Atlético-GO também não anunciou nenhuma determinação de redução salarial (Foto: Reprodução/Twitter Atlético-GO)

Para Love, que vê a Europa como um exemplo a ser seguido, a volta promete ser muito corrida e os times vão ter que se preparar bem para conseguirem aguentar o ritmo.

“Nós temos exemplos de como está sendo a volta na Europa, onde alguns países já voltaram a jogar, só que todo mundo se cuidou para que isso acontecesse. Eu sei que quando voltarmos vai ser uma batida muito grande de jogos, campeonato em cima de campeonato, com até três jogos em sete dias talvez. Então nós vamos ter que se preparar bem e recuperar o entrosamento para conseguir aguentar toda essa carga de treinamentos e jogos que vão vir, e espero que isso aconteça em breve”, concluiu.

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Na decisão contra o Sport, pela Copa do Brasil de 2008, o Corinthians acabou derrotado na Ilha do Retiro e perdeu o título. Após o jogo, Mano Menezes criticou muito a arbitragem, ao reclamar de um pênalti não dado em cima de Acosta e um impedimento marcado de Lulinha em um ataque promissor do Timão. (Foto: Fernando Pilatos/Gazeta Press)
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Em 2012, o Corinthians visitou o Santos na Vila Belmiro, saiu de lá derrotado por 3 a 2 e reclamando muito do segundo gol do Peixe, em que haviam três jogadores em posição irregular. (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
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Uma das maiores reclamações da Fiel veio na partida contra o Boca Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores de 2013. Na ocasião, os corintianos criticaram muito a arbitragem comandada por Carlos Amarilla, que não teria marcado dois pênaltis e ainda anulado um gol de maneira equivocada do Timão. (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
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Pela Sul-Americana de 2017, os corintianos saíram na bronca com a arbitragem na eliminação para o Racing. Na ocasião, os atletas do Timão reclamaram das expulsões do centroavante Jô e do meia Rodriguinho. (Foto: Juan Mabromata/AFP)
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A eliminação recente para o Guaraní, na fase prévia da Libertadores deste ano, também terminou com muitas reclamações da Fiel. Pedrinho foi expulso ainda na primeira etapa, e a marcação da falta que originou o gol dos paraguaios também causou revolta aos corintianos. (Foto: Nelson Almeida/AFP)