O "plano B" para Regina Duarte

Assim que deixou o comando da Secretaria Especial da Cultura, Regina Duarte anunciou, ao lado de Jair Bolsonaro, que seu destino seria a Cinemateca de São Paulo.

No entanto, como informou O Antagonista, há um vácuo jurídico que precisa ser solucionado para que a atriz assuma a nova função (entenda o caso clicando aqui).

Se não houver possibilidade de resolver o imbróglio, o governo já teria um “plano B” para não deixar a ex-secretária à deriva.

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Segundo Ricardo Feltrin, “há uma opção em estudo para a atriz: nomeá-la para algum cargo federal nível DAS (Direção e Assessoramento Superior) em São Paulo, no montante de também cerca de R$ 15 mil mensais” (mesmo valor que ela ganhava à frente da Secretaria Especial da Cultura).

Regina poderia ser alocada na Secretaria de Turismo, subordinada à Cultura. Outra alternativa seria a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) — mas, neste caso, o governo precisaria renovar o contrato com a entidade.

No ano passado, o Ministério da Educação anunciou que não renovaria seu contrato com a Acerp, que se encerrava em 2019. O objetivo era romper as relações com a TV Escola, produzida pela associação.

A Cinemateca tem cerca de 150 funcionários, que estão sem receber desde abril.

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