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Fotografia: Global Imagens

Vendas de peixe fresco caíram 60% impulsionadas por fecho dos restaurantes

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A retoma da pesca da sardinha, a partir de junho, e a tradição da forte procura dos portugueses por esta espécie poderá inverter a quebra do setor.

As vendas de peixe fresco caíram 60% desde o início do confinamento devido à pandemia de covid-19 face ao período homólogo, impactadas, sobretudo, pelo encerramento dos espaços de restauração, enquanto as de peixe congelado cederam 30%.

De acordo com os dados da Associação da Indústria Alimentar pelo Frio (Alif), enviados à agência Lusa, no período em causa, em média, “as vendas de pescado congelado sofreram uma quebra de 30% devido à pandemia”.

Por sua vez, as vendas de pescado fresco baixaram cerca de 60% devido ao “importante papel que a restauração representa no escoamento deste produto”.

No entanto, a associação prevê que a retoma da pesca da sardinha, a partir de junho, e a “consequente procura dos portugueses pela tradição” possa alterar este cenário.

Portugal entrou no dia 3 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor no dia 18 de maio, entre as quais a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.