Rússia registou nas últimas 24 horas recorde de 232 mortes
Audições às entidades públicas pela comissão de inquérito ao negócio dos inertes começam segunda-feira
by Agência LusaA Rússia registou um aumento de 232 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, a maior subida desde que foram aplicadas as medidas contra o novo coronavírus, indicaram hoje as autoridades sanitárias.
No total morreram até ao momento 4.374 pessoas de covid-19 desde o dia 01 de março, em território russo.
O recorde anterior era de 174 mortes em 24 horas, balanço de vítimas ocorrido tanto na quinta-feira como no dia 26 de maio.
A responsável pelos serviços sanitários da Rússia, Anna Popova, advertiu que o número de mortes por covid-19 ia registar um aumento, tendo em conta os novos contágios.
A região de Moscovo, epicentro da pandemia na Rússia, soma 76 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 2.300 óbitos.
Além da capital, os números respeitantes a mortes (de acordo com os balanços diários) são preocupantes sobretudo no Daguestão, norte do Cáucaso.
Nas últimas 24 horas, confirmaram-se 8.527 novos casos de contágio de covid-19, em 84 das 85 regiões a nível nacional.
O número total de infeções na Rússia atinge os 387.623 casos.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.369 pessoas das 31.596 confirmadas como infetadas, e há 18.637 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,6 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 153 mil, contra mais de 175 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.