Salles extingue base do Projeto Tamar em Arembepe e anuncia outra em Salvador

Parnamirim (RN) e Pirambu (SE) também perdem área de proteção para tartarugas marinhas

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Foto: Divulgação/Tamar Arembepe

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão subordinado ao Ministério do Meio Ambiente, de Ricardo Salles, anunciou esta semana a extinção de três bases avançadas do Projeto Tamar, de conservação de tartarugas marinhas, uma delas em Arembepe, localidade de Camaçari, no Litoral Norte baiano. 

A decisão consta na Portaria Nº 554, publicada no último dia 25, que dispõe sobre a localização dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação (CNPC) vinculados à DIBIO no âmbito do ICMBio, e também anuncia a criação da "Base Avançada do Centro TAMAR em Salvador/BA". O artigo 5º da portaria, que prevê a base na capital, não especifica o local em que ela será implantada.

Além disso, o artigo 2º do documento prevê que a Base Avançada do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), em Caravelas, no Sul da Bahia, passará a ser uma nova base avançada do Tamar.

O CORREIO entrou em contato com a assessoria do projeto Tamar, que pediu que enviássemos um e-mail oficializando o pedido de informações. Até as 22h desta quinta a resposta aos questionamentos ainda não tinham sido enviadas.

Além dessa base de Arembepe, Parnamirim (RN) e Pirambu (SE) também perderão suas bases avançadas. Segundo a coluna de Guilherme Amado, na revista Época, a unidade de Sergipe foi a primeira unidade do Tamar no país, e estava desativada desde o fim do ano passado.

A mesma portaria determina que as bases avançadas dos centros nacionais de pesquisa e conservação, o que não inclui somente o Tamar, seguirão ativas apenas se houver comprovação da necessidade de ações de pesquisa e conservação conduzidas durante todo o período do ano.

O documento também prevê que essa necessidade deverá ser comprovada por meio dos projetos de pesquisa ou de conservação e de planos de trabalho, que precisam ser aprovados pela Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio.