Apple e Xiaomi avançam e mercado de vestíveis cresce em meio a pandemia
by TudoCelular.comA pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pode ter afetado gravemente o mercado de smartphone e tablets, mas o mesmo não pode ser dito quando o assunto são vestíveis. De acordo com dados publicados pela IDC, o segmento conseguiu se destacar bastante durante o primeiro trimestre deste ano.
Isso pode ser observado com um crescimento de 29,7% nas remessas globais de vestíveis, sendo que foram vendidas 72,6 milhões de unidades. O Bussiness Wire indica que grande parte desse volume de vendas veio de dispositivos como pulseiras inteligentes e fones sem fio.
Por isso, o pódio da categoria é formado por Apple, Xiaomi e Samsung. Os números indicam que o segmento de pulseiras teve um crescimento de 16,2%, enquanto que as vendas de fones sem fio cresceram incríveis 68,3%. Levando em consideração as remessas totais, esse segmento tem 54,9% de participação de mercado.
Com um aumento considerável nas vendas dos AirPods, a Apple agora tem 23,9% de participação de mercado no segmento de vestíveis, enviando 21,2 milhões de dispositivos. Analistas sabem que o produto mais forte da companhia de Cupertino é, sem sombra de dúvidas, seus fones de ouvido.
Já a Xiaomi se destaca pela venda das Mi Bands e outras pulseiras inteligentes. A marca ocupa o segundo lugar com 7,3 milhões de dispositivos vendidos. A Samsung aparece em terceiro lugar com uma grande surpresa: os novos Galaxy Buds e Buds Plus conseguiram vender 4 milhões de unidades e ajudaram a marca.
A Huawei e sua submarca Honor ficaram em quarto lugar, com 8,1 milhões de unidades vendidas no período. Veja abaixo que o mercado de relógios inteligentes tem um pódio diferente, com Apple liderando e Huawei em segundo lugar.
Por mais que o segmento dos relógios inteligentes esteja em queda, as empresas estão conseguindo compensar isso graças a um aumento considerável na venda de outros vestíveis. No momento, os fones de ouvido sem fio representam grande parte das vendas de todas as fabricantes.
Isso indica que a aposta nos dispositivos foi uma decisão acertada. Com mais empresas pretendendo retirar até mesmo os fones básicos da caixa dos smartphones, tudo indica que isso deve favorecer ainda mais o setor de vestíveis.