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Ricardo Ferreira, guarda-redes do Portimonense
Fotografia: Filipe Amorim / Global Imagens

"A covid-19 tem sido uma bola difícil de defender, com muitos ressaltos e desvios"

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guarda-redes Ricardo Ferreira dá conta da alegria de voltar aos relvados e confessa que "estava mortinho" por voltar, depois das contrariedades causadas pela pandemia

"Foi ótimo quando voltei à baliza", reconhece Ricardo Ferreira, comentando o regresso aos treinos no campo, depois de largas semanas a trabalhar em casa. O guarda-redes do Portimonense foi um dos convidados do "Fora de Jogo", da Portimonense TV, tendo passado em revista um "período a que ninguém estava habituado e que obrigou a uma enorme adaptação". Colocando, ainda hoje, o fator segurança acima de todas as prioridades, Ricardo até confessa que "a covid-19 tem sido uma bola difícil de defender, com muitos ressaltos e desvios pelo caminho".

"Estava mortinho por regressar à atividade. É um autêntico matar de saudades, após tanto tempo em casa", prossegue, dando conta da criatividade a que teve de recorrer para minimizar a ausência das balizas. "Semana após semana em casa até acabou por cansar", atira, dando o mote para Mimi, o outro convidado do programa. "Estamos empolgados por voltar a jogar. Gostamos desta vivência e de nos exercitar em campo", refere o jovem avançado iraquiano. "Os jogadores de futebol não são exceção e todos sentimos a gravidade da situação. Pessoalmente, não foi nada fácil", diz Mimi, aludindo ao facto de estar sozinho num país onde tinha chegado há menos de dois meses, uma vez que foi reforço de janeiro dos algarvios.

"Longe da família e dos amigos tornou-se mais complicado. Procurei sempre falar com eles, o que atenuava a distância, mas a vontade supera tudo". Agora, o iraquiano está desejoso de mostrar aptidões e de ajudar a equipa. "Estou com toda a força, até porque nunca deixei de tentar manter a forma física. A oportunidade de entrar em campo e voltar a jogar é o que mais importa", remata.