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Foto: Filipe Amorim / Global Imagens

Já há lotação de praias: algumas com limite de 30 pessoas

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No Algarve, Faro e Montegordo, as praias podem acolher 12 mil banhistas.

Já é conhecida a lotação de 216 praias de três zonas do país: Barlavento e Sotavento (Algarve) e Tejo e Oeste. As que têm maior capacidade para receber veraneantes, a partir de 6 de junho, estão localizadas principalmente no Algarve, como é o caso das de Faro e Monte Gordo (Vila Real de Santo António), ambas com 12 600 lugares de capacidade potencial de ocupação, mas também assinaladas como podendo ter problemas de lotação.

Mas é a praia da Nazaré que poderá receber mais banhistas: 17 100. Em Almada, na Fonte da Telha (subdividida em três zonas), a capacidade pode chegar aos 14 500 e em Carcavelos (Oeiras), 12 100. A lista foi revelada na quarta-feira pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Das praias conhecidas, é também no Sul do país que se encontram os areais com menor número de banhistas. O mais pequeno é o da praia da Marinha, no concelho de Lagoa, que pode receber entre 15 a 20 pessoas, dependendo da maré. Em Albufeira, a praia de Arrifes pode ir dos 30 aos 40 ocupantes, e a praia do Camilo, em Lagos, entre 40 e 60.

A APA explica que os dados são referentes às praias que irão abrir no dia 6 de junho e que ainda estão sob "consulta informal". "As restantes serão publicadas em breve, considerando as respetivas datas de abertura". Nas praias do Norte, já é público que a época balnear só vai começar na segunda quinzena de junho. A APA sublinha ainda que a determinação da capacidade das praias "em contexto covid-19 é um exercício complexo, podendo conduzir a regras difíceis de conceber, de observar e de cumprir".

A lotação de cada praia foi calculada com base em critérios como a dimensão do areal, a influência de marés, as regras de distanciamento (8,5 metros quadrados por pessoa) e outros factos específicos associados ao risco costeiro, como por exemplo a existência de arribas, cuja zona proibida é assinalada com faixas de salvaguarda.

Abusos penalizados

A 15 de maio, quando anunciou a reabertura das praias, o primeiro-ministro frisou que "se houver abusos", as praias serão interditadas. E as que não têm vigilância serão sobretudo controladas pelos militares. António Costa disse ainda que "cada um tem o dever cívico de se proteger e de proteger os outros" e que "a regra é clara, temos de estar a 1,5 metros uns dos outros".

De salientar que há outras praias "com eventuais problemas de lotação", como as da Rocha (8800), em Portimão, Armação de Pêra (até 3200) e Armação de Pêra/ Pescadores (1400), as duas em Silves.

Consulte afluência
Antes de se deslocar, verifique como está a afluência através da app InfoPraia, que ainda não está em funcionamento. Se o nível de ocupação for elevado, não arrisque, pois pode ser difícil manter uma distância segura. Se puder, escolha outro local.

No acesso
Use calçado, circule sempre pela direita e siga as indicações que possam existir. Mantenha 1,5 metros de distância de outros grupos em circulação.

Na praia
Preserve a distância de 1,5 metros de outros utentes na água e no areal. No bar e sanitários, desinfete as mãos.

Ao sair
Não deixe resíduos nem beatas na praia. Coloque máscaras e luvas nos contentores.