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Além da dengue, Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya e a zikaFoto: SES-MG / divulgação

Em meio a pandemia, Minas tem 71.617 casos prováveis de dengue e seis mortes

Número de doentes é 4,17% maior que o registrado há uma semana pela Secretaria de Estado de Saúde

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O coronavírus já infectou pelo menos 8.011 pessoas em Minas Gerais e causou a morte de 240 enfermos até o momento. Porém, uma doença conhecida da população não dá tregua em meio a essa pandemia: a dengue.

Segundo o último informe epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), há pelo menos 71.617 casos prováveis (suspeito + confirmado) da doença apenas em 2020. Há exatamente uma semana, 68.750 casos haviam sido registrados, uma alta de 2.867 vítimas (4,7%).

Seis pessoas já morreram em decorrência da dengue até o momento, nos municípios de Alfenas e Guaxupé, no Sul de Minas; Medina e Itinga, no Vale do Jequitinhonha; Carneirinho, no Triângulo; e Raposos, na região metropolitana de Belo Horizonte. Outros 34 óbitos permanecem em investigação.

Histórico

Apesar do alto número de vítimas, já houve anos em que a incidência de casos no Estado entre janeiro e maio foi ainda mais assutadora, veja:

2019: 425.648 casos (480.609 no ano)

2016: 507.384 casos (517.830 no ano)

2015: 155.167 casos (194.112 no ano)

2013: 400.284 casos (414.748 no ano)

Aedes aegypti

Em relação à febre chikungunya, foram registrados, em 2020, até o momento, 1.463 casos prováveis da doença. Há um óbito em investigação no município de Campo Belo, no Centro-Oeste do Estado.

Já em relação à zika, em 2020 foram registrados 347 casos prováveis, sendo 38 em gestantes.

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