Castro registra queda na arrecadação
by Das AssessoriasA Prefeitura de Castro (Paraná), por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, realizou na segunda-feira (25), na Câmara de Vereadores, sudiência pública de prestação de contas referente ao primeiro quadrimestre de 2020 que compreende os meses de janeiro a abril.
O secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Emerson Fadel Gobbo, explica que houve queda na receita corrente no último quadrimestre. As receitas previstas para este período eram de R$ 83.119.390,00 e as realizadas foram R$ 73.407.656,08, uma queda de R$ 9.711.734,00, o que significa redução de 11,68% do valor previsto.
As projeções mostram queda na arrecadação também para os próximos períodos. Neste mês de maio – até o dia 25, a queda foi de 38,28% em relação a maio do ano passado. “Diante do quadro que se apresenta, serão necessárias medidas de contingenciamento do orçamento, na busca da manutenção do equilíbrio econômico e financeiro, para não se colocar em risco os pagamentos da folha e dos fornecedores”, disse Gobbo.
O prefeito Moacyr Fadel Junior ressalta que com a pandemia do coronavírus, um dos fatores que reduziu a arrecadação e os repasses para os municípios foi a queda no consumo e por consequência no recolhimento de impostos, provocando uma reação em cadeia. “Com o isolamento social, as pessoas ficaram em casa e isso refletiu no consumo em geral. Muitas pessoas perderam sua renda e apertaram o cinto. Esse é um momento delicado para todos e também estamos pedindo aos nossos servidores públicos para fazer economia naquilo que for possível. Todos têm que fazer a sua parte enquanto durar a pandemia. Mostrar como está a real situação do município é uma questão de transparência com a população”, disse.
Números
De acordo com o relatório apresentado, a receita corrente prevista para o ano de 2020 é de pouco mais de R$ 249 milhões. Já as receitas realizadas no primeiro quadrimestre totalizaram R$ 73.407.656,08. Deste valor 19,09% foram investidos em educação. Na saúde foram investidos 38,34%. Os gastos de despesas com pessoal, considerando os últimos 12 meses, atingiram 50,19%.