https://www.mercadoeeventos.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Imagem-captada-antes-da-identifica%C3%A7%C3%A3o-da-COVID-19-no-Brasil.-Use-m%C3%A1scara-durante-toda-a-viagem.jpg
Fabricantes estão trabalhando em formas de reduzir o risco de contágio.

Airbus e Boeing estudam formas de reduzir risco de contágio em aeronaves

by

Apesar dos esforços das companhias aéreas em trazer mais segurança aos passageiros por meio de equipamentos de proteção individual (EPIs) e filtros de ar, as principais fabricantes do setor, Boeing e Airbus, já trabalham no desenvolvimento de formas para reduzir o risco de contágio nas aeronaves. As companhias iniciaram estudos junto com acadêmicos, engenheiros e médicos especialistas para usar materiais e luzes ultravioletas autolimpantes para desinfetar aeronaves.

A informação foi confirmada pela Boeing ao Wall Street Journal, onde afirmou estar desenvolvendo modelos computadorizados que simulam o ambiente da cabine e que podem ser usados ​​pelas companhias aéreas, autoridades de saúde e reguladores para tomar decisões sobre como evitar o contágio. “Estamos tomando medidas para entender melhor os riscos em potencial”, disse um porta-voz da Boeing ao meio de comunicação de Nova York.

Já a Airbus está trocando informações com universidades nos Estados Unidos e em outros países e explorando outros métodos para reduzir a propagação do vírus, incluindo materiais com propriedades autolimpantes e desinfetantes cujos efeitos possam durar até cinco dias ou dispositivos que não necessitem de contato.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) entrou em contato com Airbus, Boeing e especialistas do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA para discutir o risco que os passageiros dos aviões estão enfrentando e como mitigá-los. Embora exista amplo conhecimento sobre os sistemas de ventilação de aviões e como os patógenos podem se espalhar durante um voo, os pesquisadores disseram que ainda não se sabe como o coronavírus funciona especificamente.

“Há muitas coisas que são desconhecidas no momento”, disse, ao WSJ, John Scott Meschke, microbiologista que trabalha como professor na Universidade de Washington e que respondeu perguntas levantadas pela Boeing sobre a propagação do vírus.

Embora na Europa a Agência de Segurança da Aviação da União Européia (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) tenham emitido um Protocolo de Segurança da Saúde da Aviação em nome da Comissão Europeia (CE) , o problema da propagação de coronavírus nos aviões continua sendo motivo de preocupação para os passageiros e as próprias companhias aéreas.