Em pânico, Carlos Bolsonaro foi poupado hoje da ação da PF contra fake news, mas sabe que seus dias estão contados
by Kiko Nogueira
Falta alguém em Nuremberg.
Carlos Bolsonaro se manifestou sobre a operação da PF contra fake news, para variar de maneira confusa.
“O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entendo o quão em perigo está!”, escreveu no Twitter.
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira (27) mandados de busca e apreensão no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte.
O relator é Alexandre de Moraes.
Roberto Jefferson, Luciano Hang, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), o humorista Ney Bianchi, a ativista Sara Winter e o blogueiro Allan dos Santos são alvos.
Apenas no caso de Garcia as buscas foram realizadas no gabinete, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde computadores foram apreendidos.
O resto recebeu visita em casa.
Ao todo, são 29 mandados.
Carluxo e o irmão Eduardo montaram o gabinete do ódio, que funciona dentro do Planalto e envolve parlamentares.
Foram poupados hoje, mas a água está batendo em suas nádegas.
Dinheiro público está sendo usado usado para bancar a quadrilha. Moraes, aparentemente, poupou Carluxo agora.
Mas ele sabe que tem os dias contados.