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Pedro Carlos, Tânia Natividade (a bordo do Seabourn Ovation, em Roterdão), Joana Abreu Ferreira, João Silva e Margarida Sá eram alguns dos portugueses retidos em navio de cruzeiro no México
Foto: DR

Portugueses retidos em navio de cruzeiro já estão em Portugal

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Desembarque encontrava-se impedido pelas normas sanitárias e de segurança das autoridades locais e federais do México. Estavam retidos no navio há mais de 80 dias.

Mais de uma dúzia de portugueses retidos e em isolamento há mais de 80 dias num cruzeiro da linha Seabourn chegaram a Portugal na segunda-feira à tarde. O desembarque do navio, atracado em Puerto Vallarta, estava impedido, até agora, pelas normas sanitárias e de segurança em vigor no México.

Só após uma inspeção sanitária por parte das autoridades daquele país é que os portugueses tiveram autorização do México para poderem voar até Amesterdão, de onde seguiram viagem até Portugal.

Tal como o JN noticiou a 15 de maio, os nacionais seguiam a bordo do navio, sem hóspedes, porque os pedidos de desembarque da tripulação tinham sido sucessivamente recusados. A empresa de cruzeiros tinha-se desdobrado em esforços para tentar repatriar os seus funcionários, mas sem sucesso. O motivo prendia-se com a pandemia de covid-19.

"Quero muito voltar para casa. É um desespero. Imagine o que é estar fechada num quarto, 22 horas por dia", contou Joana Ferreira, na altura, ao JN.

Desde aí, a rede diplomática garantiu fazer "diligências, em conjunto com outros países com nacionais retidos a bordo, tanto junto das empresas, como das autoridades norte-americanas e mexicanas" para que os cidadãos nacionais pudessem ser autorizados a sair o quanto antes, o que veio a acontecer.