Chilenos protestam na rua para pedia ajuda ao governo

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As medidas de confinamento para travar o contágio da covid-19 não impediram os chilenos de sair para a rua para pedir apoio do governo para as famílias necessitadas. Em Santiago, além de protestar, os manifestantes também distribuíram comida porque consideram que é a melhor forma de serem escutados.

O Chile é o terceiro país com mais casos da doença na América do Sul, atrás de Brasil e Peru, o número de infeções confirmadas ronda as oitenta mil e os óbitos associados ao coronavirus superam as oito centenas. Nos últimos dias, a média de novos casos diários tem rondado os quatro mil. Com o inverno a chegar na região, teme-se que o pior ainda esteja para chegar.

Carissa Etienne, Diretora da Organização Pan-americana da Saúde, admite que "para a maior parte dos países americanos, não é o momento de descontrair nem de levantar as medidas de prevenção" e sublinha que "é o momento de permanecer fortes, vigilantes e implementar de forma agressiva medidas de saúde pública com provas dadas."

O apelo tem sido ignorado no Brasil e os números são cada vez mais assustadores, com perto de quatrocentos mil casos de covid-19 e quase 25 mil óbitos. De acordo com uma projeção da universidade de Washington, o país terá mais de 125 mil mortes até dia 4 de agosto.