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Paulo Paiva/Diário de Pernambuco

Cerca de 46 mil refeições foram distribuídas à população de rua no Recife

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A Secretaria de Prevenção à Violência e às Drogas de Pernambuco e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) estão distribuindo, diariamente, duas mil refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade social. A parceria começou no início de maio e já contabiliza 46 mil quentinhas entregues até esta terça-feira (26).

As refeições são preparadas nas cozinhas profissionais do Senac e levadas por caminhões do governo de Pernambuco para serem distribuídas por entidades solidárias e instituições religiosas. O Senac doa 1,5 toneladas de alimentos, e o governo faz a distribuição diária da refeições e a pactuação junto aos coletivos que trabalham com as populações vulneráveis.

Cada quentinha pesa aproximadamente 750 gramas, levando em conta a segurança alimentar e o balanceamento nutricional, com um cardápio que muda todos os dias. Nesta terça, o almoço foi espaguete ao molho caseiro, farofa com cebola, feijão, guisado de carne com batata, salada de alface, tomate e cebola. O jantar será batata doce, ovos e pão.

O secretário de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, Cloves Benevides, classificou a ação como parte das atenções do governo com foco nas pessoas que mais precisam de cuidados, em especial em um momento de isolamento social, provocado pela pandemia. “As refeições diárias fazem parte do Pernambuco Solidário e são necessárias à manutenção de pessoas que perderam o sustento e as oportunidades sem o movimento nas ruas”, disse.

O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco, Bernardo Peixoto, também valorizou a operação. “Acima de qualquer papel institucional, nos sentimos gratificados de podermos cumprir nossa missão e dar nossa contribuição a outras pessoas que necessitam de ainda mais apoio neste momento de dificuldade”, afirmou.

Já o presidente da ONG Samaritanos, Rafael Araújo, um dos coordenadores do coletivo Unificados, considera a parceria um importante avanço na relação entre o poder público e a sociedade civil. “Estamos nos articulando melhor nesses tempos de pandemia para atender os mais vulneráveis”, pontuou.