Redução do hábito de fumar impulsiona campanha nacional da Pulmonale
A estimativa de que o hábito de fumar baixará 30% até 2025 em relação a 2010 é uma das mensagens da campanha nacional da Associação Portuguesa da Luta Contra o Cancro do Pulmão (Pulmonale), no âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco, que será lançada a 31 de Maio.
Baseando-se em informações retiradas do “Relatório Global da Organização Mundial de Saúde sobre tendências na prevalência do uso de tabaco entre 2000/2025”, a Pulmonale procura, desta forma, associar a campanha lançada em 2019, “A esperança não para de crescer” ao “sonho de derrotar o cancro do pulmão” que domina a promoção em 2020.
No âmbito da campanha foi produzido um vídeo que pretende “ajudar a formar consciências, também, naqueles que estão em fase de tratamento”, aponta Isabel Magalhães, directora. “Ao doente com cancro de pulmão, quando está em tratamento e é fumador, colocam-se sempre dois cenários: achar que não vale a pena deixar de fumar, pois já está doente, e os tratamentos não terão a mesma eficácia, ou parar de fumar para fazer o tratamento, aumentando a eficácia das terapêuticas”, aponta.
No vídeo, que passará nas redes sociais da associação a partir do último dia de Maio, a Pulmonale retirou algumas das conclusões do relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), nomeadamente de que o “tabaco é responsável por 90% dos casos de cancro do pulmão” no mundo, que “até 2000 o tabaco foi responsável por cinco milhões de mortes” e que “por cada cigarro que se fuma encurta-se a vida em sete minutos”.
E num contexto em que, segundo a OMS, “um quinto da população mundial fuma”, a Pulmonale quis também mostrar outros números desse relatório mencionando “que até 2025 estima-se que o hábito de fumar baixe 30% em relação a 2010” e que “em 2018 diminui pela primeira vez o número de homens que fuma, ou seja, menos 1.093 milhões” e que o hábito “está a diminuir em 116 países”.