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Trump sugere regulamentar ou fechar redes sociais por suposta perseguição a conservadores

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Depois de ter um dos seus tuítes sinalizados como fake news, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom na manhã desta quarta-feira (27). Usando o próprio Twitter, o ocupante da Casa Branca acusou a rede social de "limitar a liberdade de expressão" e de "interferir nas eleições de novembro".

Além disso, seguindo a linha de outros líderes da direita mundial, Trump foi além e acusou todas as redes sociais de tentar silenciar opiniões conservadoras. Por isso, o presidente sugeriu que pode implementar leis para regulamentar o setor ou até mesmo encerrar as operações de algumas empresas:

Os republicanos acham que as plataformas de mídia social silenciam totalmente as vozes conservadoras. Nós os regularemos fortemente ou os fecharemos, antes de permitir que isso aconteça. Vimos o que eles tentaram fazer e falharam em 2016. Não podemos deixar uma versão mais sofisticada disso...

Apesar da ameaça marcar uma escalada autoritária de Trump, o Twitter sempre foi mais complacente com a propagação de fake news e uso de bots em sua plataforma. Em 2018, a empresa se recusou a excluir a conta de Trump e de outros políticos que publicam boatos.

A rede social explicou que a medida estava sendo tomada para garantir que o amplo debate acontecesse. Contudo, o Twitter fez uma importante alteração nas suas políticas de privacidade e agora está adicionando um selo de conteúdo falso em postagens com fake news.

Além disso, a empresa tem redirecionado os usuários para uma página de verificação dos fatos. Essa mudança não agradou ao presidente Trump e demais políticos. Outro ponto que também tem influenciado essa mudança de posicionamento é a chegada das eleições presidenciais nos EUA.

Apesar da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) a votação deve acontecer normalmente. Por isso, Trump tem ampliado o seu esforço em busca da reeleição. O presidente já subiu o tom contra governadores e agora faz o mesmo com as redes sociais. Isso só mostra que a campanha já começou e o mundo inteiro será sacudido pelas eleições nos Estados Unidos.