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Nova pesquisa aponta riscos cardíacos a uso recorrente de impressoras a laser

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Uma pesquisa realizada pelas Universidades de Harvard e Lousville levantou um alerta sobre uso constante de impressoras laser. Segundo o trabalho, tais máquinas emitem materiais particulados por conta do aquecimento do toner, o que pode aumentar o risco de doenças cardíacas. 

O estudo calculou as chamadas PEPs, sigla para partículas emitidas pela impressora, em exposição com ratos em 10 semanas por 5 horas diárias. Com isso, os animais tiveram aumento de pressão sistólica, a analisada para consideração de pressão alta. Além disso, também tiveram arritmia cardíaca e fraqueza no coração. 

A questão está relacionada, portanto, à exposição prolongada no uso de impressoras. Segundo a professora brasileira Renata Salatini, quem participou da pesquisa, a utilização não gera sozinha um infarto. Contudo, a utilização recorrente pode influenciar riscos que o usuário já tenha. 

Assim, o alerta é direcionado para profissionais da área, os quais trabalham em empresas especializadas em impressão e fotocopiadoras. Nos Estados Unidos, já há projetos para proteção de trabalhadores da área com salas de pressão negativa (ou seja, cuja ventilação leva o ar para fora) e adição de insalubridade ao regime de trabalho. 

No caso de uso doméstico, os pesquisadores acreditam que não haja problema, exatamente porque o estudo leva em conta 5 horas de exposição. “No uso doméstico, dificilmente alguém vai ficar tanto tempo exposto”, aponta a pesquisadora. 

O trabalho foca em impressoras de tinta com toner e foi publicado no repositório Biomed Central.