"Disseram-me que ia amar este país e não estavam errados"

O médio-ofensivo Chano Boukholda contou ter pedido conselhos ao seu antigo diretor desportivo e ao central internacional português antes de se mudar para Lisboa

A exemplo de vários jogadores que mudam de país, Chano Boukholda pediu opiniões a amigos antes de se transferir para o Belenenses. E o médio-ofensivo franco-argelino, que ontem fez 24 anos, não precisou de procurar muito para ouvir bons conselhos, dado que no Lille (França), clube onde estava antes de se mudar para Portugal, conviveu com vários portugueses, entre eles um diretor desportivo e um central campeão europeu. "Antes de tudo, quero agradecer ao Luís Campos, que me fez vir para cá e me deu bons conselhos. Conversei também com o José Fonte, um grande jogador e uma excelente pessoa. Disseram-me que ia amar este país e o futebol português, e não estavam errados. Além disso, a minha filha já nasceu em Lisboa", conta, em conversa com O JOGO.

O camisola 10 foi um dos jogadores que chegou para o Jamor dentro do protocolo efetuado com o Lille. Contudo, ao contrário de Hervé Koffi e de Show, veio a título definitivo, assinando até 2022. "Espero ter mais oportunidades para demonstrar o meu potencial. Vou aproveitar cada minuto dado pelo treinador para dar sempre o máximo", promete Chano Boukholda.

Por ter apenas dois jogos efetuados na I Liga, o médio-ofensivo ainda é pouco conhecido dos adeptos, mas assegura que tem características que podem fazer a diferença. "Sou um jogador muito técnico e com boa visão de jogo. Gosto de fazer aquele último passe e de marcar muitos golos", realça o franco-argelino.