Servidores da Saúde estadual querem pagamento de RAS para ajudarem no combate à Covid
by Camilla PontesOs servidores da saúde que lideram o “Movimento PCCS Já” se reuniram, na última quinta-feira (dia 21), com o secretário da Casa Civil, André Moura. A categoria aproveitou a mudança do secretário de Saúde para retomar as negociações com o governo do estado.
Um dos pleitos foi a efetivação do Regime Adicional de Serviço (RAS) para os servidores da Saúde. O adicional é a hora extra paga pelo governo do estado aos servidores da Segurança Pública. O Movimento PCCS Já justifica que o pagamento do adicional pode ajudar o estado a minimizar os problemas com a falta de efetivo de profissionais para atuarem nos hospitais de campanha criados para tratar dos pacientes com Covid-19 e que vem atrasando o cronograma de ações para enfrentamento da pandemia.
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Além disso, segundo a categoria, o quadro de servidores estatutários da saúde está com 60% dos cargos vagos, o que fragiliza e dificulta a realização de muitas as ações e os serviços da rede estadual.
A categoria solicitou, para o cálculo do adicional, os valores equiparados ou proporcionais aos indicados na Lei 7.946/2018, que trata do plano de cargos e salários, correspondentes ao cargo e o nível de cada servidor inserido no RAS. A norma nunca chegou a ser implementada e segue ajuizada no Supremo Tribunal Federal.
Segundo a categoria, o governo do estado está inclinado a efetivar o pagamento do RAS. Uma nova reunião será realizada entre servidores e governo para tratar do assunto.
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"A expectativa dos sindicatos é que haja a priorização das garantias ao servidor da Saúde para a continuidade do enfrentamento a pandemia. A crise da Saúde é antiga e se torna mais aguda durante a pandemia. Estamos dando nossa contribuição com o sacrifício da própria vida de nossos pares e familiares. Não pode agora os governos, continuarem com o desmonte que observamos antes da Covid-19. Nem só de palmas viveremos para dar conta do desafio de salvar, cuidar e preservar vidas daqui para frente. Quem tá na linha de frente merece melhor retaguarda do que estamos vendo", comentou André Ferraz, diretor da Associação dos Servidores da Vigilância Sanitária do Estado do Rio (Asservisa), que integra o Movimento PCCS Já.