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José Luís Ferreira, do PEV, adiantou que o Governo mostrou abertura na suspensão do pagamento por conta

Partidos de esquerda contam com suspensão de pagamentos por conta do IRC, mas querem mais

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Partidos ontem ouvidos pelo primeiro-ministro pediram que o Plano de Estabilização traga mais apoio ao emprego, menos cortes, rejeitando a “banalização do inaceitável”. Alterações ao regime simplificado de layoff e benefícios fiscais às empresas estão entre as propostas.

As reuniões foram longas, mas nem por isso os partidos ouvidos nesta segunda-feira pelo primeiro-ministro saíram completamente tranquilos quanto às respostas que o Governo pretende incluir no Programa de Estabilização Económica e Social. Ainda que cautelosos, PCP, BE, PEV e PAN deixaram pistas sobre as soluções que podem integrar a estratégia do Governo para o relançamento da economia. Entre elas, estarão “três ou quatro medidas” comunistas, disse Jerónimo de Sousa, sem especificar quais. Alterar o actual modelo de regime simplificado do layoff; prolongar os apoios às famílias; e garantir fundo de tesouraria às pequenas e médias empresas (nomeadamente através de benefícios fiscais) serão algumas das propostas em avaliação. Sem se comprometer completamente, o PEV foi o partido que foi mais longe: à saída da reunião com o primeiro-ministro e outros membros do executivo, o deputado José Luís Ferreira adiantou que o Governo admitiu suspender o pagamento por conta do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) para as pequenas e médias empresas (PME).