Coronavírus: Brasil registra 807 mortes e 11 mil novos casos nas últimas 24 horas
País segue na segunda posição entre as nações com mais casos da doença no mundo, com 374.898 pessoas contaminadas; total de óbitos chega a 23.473
by Estadão ConteúdoO Brasil registrou 807 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 23.473 no País, segundo balanço divulgado na noite desta segunda-feira, 25, pelo Ministério da Saúde. De ontem para hoje, 11.687 novos casos de infecção pelo novo coronavírus foram registrados e agora já são 374.898 pessoas contaminadas.
O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins até às 19h desta segunda-feira.
Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (97.974), Reino Unido (36.996), Itália (32.877), França (28.460) e Espanha (26.834).
Do total de óbitos confirmados ontem, somente 270 ocorreram nos últimos três dias. O restante aconteceu em período anterior, mas só teve agora a confirmação. O ministério informou que outros 3.742 óbitos estão em investigação por suspeita de covid-19.
O Estado de São Paulo segue liderando em número de casos (83.625) e mortes (6.220) decorrentes da doença; seguido pelo Rio de Janeiro (39.298 casos e 4.105 óbitos) e Ceará (36.185 e 2.493).
O índice de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo, por exemplo, onde há o maior número de mortes, a taxa de ocupação de UTIs chega a 91%, segunda maior desde o início da pandemia. O Rio espera pela entrega de hospitais de campanha. Pernambuco, Pará e Amazonas estão no limite.
Em todo o mundo, a covid-19 já infectou 5,4 milhões de pessoas, causando a morte de 344 mil delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicentro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).