Em cinco dias, 394 pessoas foram abordadas com sintomas de coronavírus em BH
Ao todo, 75.943 transeuntes foram avaliados por agentes de saúde em 18 barreiras sanitárias na capital
by Gabriel MoraesDesde que as barreiras sanitárias começaram a ser implantadas em diferentes pontos de Belo Horizonte, na última segunda-feira (18), 75.943 pessoas já foram avaliadas pelos agentes, das quais 394 estavam com sintomas de coronavírus e precisaram ser encaminhadas a algum hospital.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o dia com mais pessoas levadas para o sistema de saúde foi a quinta-feira (21), quando 115 transeuntes apresentaram sinais de possível contaminação pela Covid-19. Nesse dia, um total de 17.033 pessoas foram abordadas.
O que é
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) montou 18 barreiras sanitárias em pontos estratégicos da capital, que dão acesso a outras cidades, para prevenir a transmissão do coronavírus.
Profissionais da saúde fazem a escuta de motoristas e passageiros de motos e carros, abordados de forma aleatória, e aplicam um questionário. Eles perguntam se a pessoa teve contato com algum paciente com suspeita ou confirmação de Covid-19 e se apresentou sintomas, como dor de garganta, tosse e perda de olfato e paladar. Todas as respostas são registradas em formulário pelos profissionais.
Eles também medem a temperatura corporal dos entrevistados e orientam sobre o uso correto de máscaras e outras medidas de prevenção. A ação dura menos de um minuto. Quem for parado nas barreiras sanitárias e apresentar suspeita de infecção pelo coronavírus vai receber uma ficha de encaminhamento com a recomendação de procurar uma unidade de saúde específica na capital.
Veja os pontos:
- Avenida Amazonas, próximo ao viaduto do Anel Rodoviário;
- Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, próximo à rua Conde Pereira Carneiro;
- Avenida Civilização, próximo à rua dos Menezes;
- Avenida Dom Pedro I, próximo à rua Bernardo Ferreira da Cruz;
- Avenida Cristiano Machado, próximo à rua das Gabirobas;
- Avenida José Cândido da Silveira, no trecho entre a MG–05 e a rua José Moreira Barbosa;
- Rua Jornalista Djalma Andrade, próximo à avenida Dr. Marco Paulo Simon Jardim;
- Avenida Raja Gabaglia, próximo à rua Parentins;
- Avenida Nossa Senhora do Carmo, no trecho Belvedere;
- Rua Haiti, no trecho entre a avenida Presidente Eurico Dutra e a rua Patagônia;
- Avenida Braúnas, próximo à rua Xangri-lá;
- Avenida Professor Clóvis Salgado, próximo à avenida Serrana;
- Avenida Antônio Francisco Lisboa, próximo à rua Expedicionário Paulo de Souza;
- Avenida Abílio Machado, próximo à avenida Heráclito Mourão de Miranda;
- Rua Francisco Adolfo Viana, próximo à rua Três;
- Rua Júlio Mesquita, próximo à rua Taboão da Serra;
- Avenida Vereador Cícero Idelfonso, próximo à rua Nogueira da Gama;
- Avenida dos Andradas, no trecho entre a rua Itaguá e a rua Marzagânia.
*Os dados citados acima foram contabilizados entre segunda-feira (18) e sexta-feira (22).
Casos
Belo Horizonte concentra o maior número de óbitos em decorrência da infecção, com 42 dos 230 notificados em Minas Gerais. Está também na cidade a maior quantidade de pessoas diagnosticadas com a Covid-19, cerca de 1.400, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.