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Profissionais também medem a temperatura corporal dos entrevistadosFoto: Ramon Bitencourt / O Tempo

Em cinco dias, 394 pessoas foram abordadas com sintomas de coronavírus em BH

Ao todo, 75.943 transeuntes foram avaliados por agentes de saúde em 18 barreiras sanitárias na capital

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Desde que as barreiras sanitárias começaram a ser implantadas em diferentes pontos de Belo Horizonte, na última segunda-feira (18), 75.943 pessoas já foram avaliadas pelos agentes, das quais 394 estavam com sintomas de coronavírus e precisaram ser encaminhadas a algum hospital.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o dia com mais pessoas levadas para o sistema de saúde foi a quinta-feira (21), quando 115 transeuntes apresentaram sinais de possível contaminação pela Covid-19. Nesse dia, um total de 17.033 pessoas foram abordadas.

O que é

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) montou 18 barreiras sanitárias em pontos estratégicos da capital, que dão acesso a outras cidades, para prevenir a transmissão do coronavírus.

Profissionais da saúde fazem a escuta de motoristas e passageiros de motos e carros, abordados de forma aleatória, e aplicam um questionário. Eles perguntam se a pessoa teve contato com algum paciente com suspeita ou confirmação de Covid-19 e se apresentou sintomas, como dor de garganta, tosse e perda de olfato e paladar. Todas as respostas são registradas em formulário pelos profissionais. 

Eles também medem a temperatura corporal dos entrevistados e orientam sobre o uso correto de máscaras e outras medidas de prevenção. A ação dura menos de um minuto. Quem for parado nas barreiras sanitárias e apresentar suspeita de infecção pelo coronavírus vai receber uma ficha de encaminhamento com a recomendação de procurar uma unidade de saúde específica na capital.

Veja os pontos:

- Avenida Amazonas, próximo ao viaduto do Anel Rodoviário;

- Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, próximo à rua Conde Pereira Carneiro;

- Avenida Civilização, próximo à rua dos Menezes;

- Avenida Dom Pedro I, próximo à rua Bernardo Ferreira da Cruz;

- Avenida Cristiano Machado, próximo à rua das Gabirobas;

- Avenida José Cândido da Silveira, no trecho entre a MG–05 e a rua José Moreira Barbosa;

- Rua Jornalista Djalma Andrade, próximo à avenida Dr. Marco Paulo Simon Jardim;

- Avenida Raja Gabaglia, próximo à rua Parentins;

- Avenida Nossa Senhora do Carmo, no trecho Belvedere;

- Rua Haiti, no trecho entre a avenida Presidente Eurico Dutra e a rua Patagônia;

- Avenida Braúnas, próximo à rua Xangri-lá;

- Avenida Professor Clóvis Salgado, próximo à avenida Serrana;

- Avenida Antônio Francisco Lisboa, próximo à rua Expedicionário Paulo de Souza;

- Avenida Abílio Machado, próximo à avenida Heráclito Mourão de Miranda;

- Rua Francisco Adolfo Viana, próximo à rua Três;

- Rua Júlio Mesquita, próximo à rua Taboão da Serra;

- Avenida Vereador Cícero Idelfonso, próximo à rua Nogueira da Gama;

- Avenida dos Andradas, no trecho entre a rua Itaguá e a rua Marzagânia.

*Os dados citados acima foram contabilizados entre segunda-feira (18) e sexta-feira (22).

Casos

Belo Horizonte concentra o maior número de óbitos em decorrência da infecção, com 42 dos 230 notificados em Minas Gerais. Está também na cidade a maior quantidade de pessoas diagnosticadas com a Covid-19, cerca de 1.400, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.

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