Bruno Pacheco exalta organização financeira do Ceará na pandemia: "Está tudo em dia"

Lateral-esquerdo também relembra período em que trabalhou com Guto Ferreira na Chapecoense

Thiago Gadelha/SVM

Em coletiva na tarde desta segunda-feira (25), o lateral-esquerdo do Ceará, Bruno Pacheco, deixou clara a cobrança própria como uma de suas principais características. Ele comentou sobre a situação financeira do Ceará na pandemia do novo coronavírus.

- Clube muito organizado, é claro que passa dificuldades também, mas está tudo em dia. Você vê aí vários clubes que tiveram que dispensar jogadores, isso é triste para o futebol, mas as equipes não têm de onde tirar. Muitas vezes, a gente quer que o futebol volte o mais rápido possível por causa disso, porque tem pais de família que dependem daquele dinheiro mensalmente e não acontece.

Contratado com alta expectativa para um setor considerado problemático pela diretoria alvinegra, o jogador reconhece que ainda precisa evoluir para alcançar as boas performances da carreira.

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- Vocês esperam assistências, gols, e isso é com o tempo. Jogador depende de período de adaptação e a gente teve pouco tempo de trabalho. Antes dessa parada, eu e todo elenco estávamos evoluindo. É claro que eu vou falar para você que eu não estou satisfeito, mas é um processo de evolução. Jogador vai procurar evoluir a cada dia e eu sou um cara que me cobro muito. Eu sempre vou procurar evoluir. Como falei na minha primeira coletiva: aos poucos, vocês iriam conhecer o Bruno Pacheco - enfatiza o atleta.

O lateral chegou ao Vovô após dois anos na Chapecoense, e durante o período, trabalhou com o atual técnico alvinegro, Guto Ferreira. Ainda sem contato presencial com o novo treinador, Bruno Pacheco comenta sobre rotina de treinos virtuais e explica o estilo de jogo do comandante.

- Eles arrumaram uma maneira de a gente estar conectado, de ter um controle maior das atividades dos jogadores. Tem alguns jogadores que não tiveram a oportunidade de trabalhar com o Guto. Esse tempo que a gente está em casa encurta para ter uma ideia mais ou menos do que o professor quer. Já sei mais ou menos do que ele gosta: um jogo muito pegado, mas também quando tiver a oportunidade de ir para a frente, ele dá essa total liberdade - destaca.

Confira outros pontos da coletiva com Bruno Pacheco:

Pandemia

- Momento muito complicado, bastante delicado, mas a gente tem que se resguardar, podendo ajudar também quem depende de uma ajuda maior. Fico em casa, aproveitando a família, o meu filho. Nossa rotina é muito puxada de viagens, então esse tempo em casa, tento ao máximo aproveitar o meu menino.

Cobrança por desempenho ofensivo na lateral esquerda

- Não só a lateral esquerda é cobrada, mas todas as posições. Eu, por muitas vezes, sou cobrado por não estar chegando tanto na linha de fundo, mas acho que a primeira coisa da posição de lateral é ajudar na parte defensiva porque na parte da frente tem bastante gente que pode definir a partida. Na parte de trás, um erro pode ser fatal. Isso não impede que eu chegue na linha de fundo, possa dar assistências, vai da partida buscar esse equilíbrio tanto da defesa quanto no ataque.