Romero detalha ocupação de leitos em Campina Grande

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Foto: Codecom/CG

O crescente número de casos confirmados da Covid-19, doença provocada pelo coronavírus, tem causado o endurecimento das medidas de distanciamento social em diversas cidades do país. É o caso de Campina Grande, segundo maior município da Paraíba.

O chefe do Executivo campinense, Romero Rodrigues (PSD), fez uma live nas redes sociais nesta segunda-feira (25), onde anunciou diversas medidas para o município e pontuou algumas questões de funcionamento do serviço de saúde na cidade.

De acordo com Romero, a taxa de ocupação de leitos, enfermaria e UTI, da cidade está em 61,56%.

No entanto, o número deve mudar, uma vez que a partir desta terça-feira (26) novos leitos serão abertos com o início das atividades no Hospital de Campanha, que fica na parte externa do Hospital Pedro I, localizado no bairro São José.

O prefeito também ressaltou que as unidades hospitalares da Rainha da Borborema, sejam públicas ou privadas, não atendem só cidadãos campinenses, mas de outros municípios paraibanos.

Neste momento, os leitos ocupados estão divididos entre pacientes de Assunção, Boqueirão, Areia, Esperança, Gado Bravo, Lagoa Seca, Queimadas, Riachão do Bacamarte, São Vicente, Boa Vista, Massaranduba, Fagundes e, é claro, Campina Grande.

O prefeito detalhou também sobre a porcentagem de ocupação das unidades que estão em funcionamento no combate ao coronavírus. São elas:

– Hospital Pedro I, com 83,33%;
– Hospital da Criança e do Adolescente, com 17,14%;
– Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), com 48%;
– Hospital Universitário Alcides Carneiro, com 50%;
– Clínica Santa Clara, com 45%;
– Hospital Antônio Targino, com 56%.

O Hospital de Campanha, Hospital das Clínicas e Centro Hospitalar João XXIII ainda não estão sendo contabilizados, uma vez que não iniciaram o processo de ocupação.

Além disso, o prefeito anunciou a requisição administrativa de um andar completo do Hospital da Clipsi para o tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus.

Romero também pontuou sobre o tratamento utilizando a hidroxicloroquina em pacientes com a doença.

Segundo ele, os medicamentos estão disponíveis e sendo utilizados, inclusive, no atendimento na UPA do Alto Branco.

Porém, o gestor ressaltou que o tratamento deve ser receitado pelo médico e que o paciente assina um termo de concordância para recebê-lo.

Ainda segundo ele, nesta segunda-feira um novo medicamento, chamado de ivermectina, está chegando para ser utilizado, também com receita médica e com a concordância do paciente, a depender do quadro clínico.

O gestor frisou que a utilização dos medicamentos na fase inicial da doença visa obter um melhor resultado.

“Estamos adquirindo todo tipo de medicamento que é necessário nesse período, para que a gente possa ofertar, na medida da necessidade, à população campinense”, finalizou.