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O uso do medicamento é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas questionado pela OMSFoto: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

PGR vai analisar pedido sobre anulação de protocolo da cloroquina

Pedido apresentado pela deputada Sâmia Bonfim questiona a eficácia do medicamento e pede que a Procuradoria se manifeste contra o novo protocolo

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Horas depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinar a paralisação de um estudo sobre o uso da hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu nesta segunda-feira (25), um pedido da deputada Sâmia Bonfim (PSOL) para proibir o novo protocolo do medicamento aprovado pela Ministério da Saúde. 

Em suas redes sociais, a deputada criticou o protocolo instituído pelo governo federal e citou as ponderações de entidades internacionais sobre a falta de comprovação da eficácia do remédio no combate à Covid-19. 

“Contra todos os indícios, na últiima quarta-feira, o Ministério da Saúde liberou o uso em massa da cloroquina. Esse protocolo pode custar milhares de vidas e nos impede de atuar de maneira eficaz contra a doença. É urgente parar esse governo anti-ciência e anti-povo”, escreveu Sâmia Bonfim. 

Na semana passada, após determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Saúde implementou um protocolo que prevê o uso do medicamento em estágios iniciais de pacientes com o novo coronavírus. 

Procurada pela reportagem, a PGR ainda não informou se tem algum prazo para analisar o pedido da parlamentar ou se pode anular o protocolo do Ministério da Saúde.