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Grupo fez marcações na calçada para manter distanciamento socialFoto: Guilherme Almeida

Grupo protesta por reabertura parcial de escolas infantis em Porto Alegre

Cerca de 40 pessoas ligadas a instituições privadas pediram retorno das atividades para filhos de profissionais essenciais

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Um grupo de aproximadamente 40 pessoas ligadas a escolas infantis privadas realizou nesta segunda-feira um protesto em frente ao Paço Municipal. Procurando respeitar o distanciamento social durante a manifestação com demarcações na calçada, elas pediam a reabertura parcial das instituições de ensino para o atendimento dos filhos de profissionais que exerçam atividades essenciais. A diretora Gabriela Bueno, da Crescendo Feliz, disse que a ideia das escolas é que as atividades fossem retomadas no começo do mês de junho. A instituição no bairro jardim Vila Nova atende a 50 crianças.

A manifestação contou com presença de diretores, professores, funcionários e da vereadora Cláudia Araújo (PSD). Eles carregavam cartazes com as mensagens: "Escola Viva! Educação infantil também é educação" , "Pra família trabalhar, a educação infantil precisa voltar" e "Reabertura parcial das escolas infantis privadas para que os pais possam trabalhar". Eles partiram em carreata da Usina do Gasômetro em direção ao prédio da prefeitura.

Segundo André Pacheco, um dos organizadores da manifestação, a proposta é que de forma gradativa, em até 40% da capacidade, as instituições de ensino estejam inicialmente acolhendo as crianças, mantendo o protocolo de higienização determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Movimento de Escolas Privadas de Educação Infantil sugeriu o retorno parcial das atividades após uma videoconferência com um infectologista e diretores, em que foi sugerido um protocolo de saúde para contingência da Covid-19 nas escolas privadas de Educação Infantil.

"Também ressaltamos a importância da escolas, no sentido de educar para prevenir, fazendo com que as medidas adotadas sejam aplicadas e repassadas, de forma segura", destacou. Segundo Gabriela Bueno, a escola detém o ambiente necessário e adequado, diferenciando-se de pessoas que aglomeram crianças informalmente, em locais não seguros e inadequados enquanto os pais ou responsáveis precisam trabalhar. Os manifestantes entregaram uma carta em defesa do ensino infantil privado durante a pandemia da Covid-19 ao prefeito Nelson Marchezan Júnior, e aos secretários municipais da Saúde, Pablo Stürmer, da Educação, Adriano Naves de Brito, e do Enfrentamento do Coronavírus de Porto Alegre, Bruno Miragem.

Já o Sindicreches/RS defende o reinício das aulas presenciais da forma mais segura possível, mediante o cumprimento de diversos protocolos de segurança que minimizam a disseminação do novo coronavírus. “Seguiremos trabalhando pelo reinício seguro das aulas presenciais em nossos estabelecimentos, respeitando os protocolos e a graduação de risco regional estipulada no plano estadual”, afirmou Carina Becker Koche, presidente do Sindicreches/RS.