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Doumbia e Borja (na imagem) não encaixam nos planos de Rúben Amorim
Fotografia: Pedro Rocha / Global Imagens

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Ciente dos problemas de enquadramento, a SAD já procura soluções para as carreiras de Borja e Doumbia, ainda que o mercado de transferências, provavelmente, possa ser pouco expressivo em opções.

Cristián Borja e Idrissa Doumbia são dois dos jogadores que já têm um destino traçado, o qual está claramente norteado pela inadequação aos pressupostos táticos do técnico Rúben Amorim, que tem tido oportunidade de observar o desempenho de cada um dos atletas na "pré-temporada" que está a ser realizada antes da retoma da Liga.

E neste campo, aquele que tem apresentado maiores dificuldades de encaixe nas ideias que estão a ser colocadas em prática pelo treinador leonino é o lateral-esquerdo Borja.

O internacional colombiano tem sido apenas opção para o lado esquerdo, onde Acuña é rei e senhor do posto, denotando dificuldades esperadas na cobertura de todo o flanco, quer em termos defensivos como ofensivos, ele que, aos 27 anos, sempre se apresentou como um lateral-esquerdo de raiz.

Ora, estas dificuldades vão precisamente ao encontro daquele que é um dos objetivos da SAD, que passam pela transferência do atleta que foi contratado em janeiro de 2019 por 3,2 milhões de euros aos mexicanos do Toluca. Com reduzida utilização na estação em curso, somente 1239 minutos nas cinco competições disputadas em 2019/20, Borja faz parte do leque de atletas em que a SAD vai procurar recuperar o montante investido, mesmo que o mercado apresente dificuldades suplementares face à pandemia covid-19. Borja, esse, nem como terceiro defesa-central, descaído pelo lado esquerdo - função que chegou a atuar com Keizer e Silas, esporadicamente -, consegue convencer o técnico.

Doumbia também enfrenta um problema semelhante ainda que não seja são acentuado, porque, de facto, o treinador utiliza no seu 3x4x3 um atleta no centro do terreno com características de recuperador e mais defensivas. Porém, Doumbia denota, como se tem visto nos treinos e não só, problemas em termos de construção de jogo, no processo ofensivo, e tendo Rúben Amorim o objetivo de implementar um sistema em que os dois médios têm de complementar-se nas funções, Doumbia tem vindo a ser colocado paulatinamente nos lugares secundários na corrida por uma vaga na equipa.

Doumbia, que, relembre-se, chegou igualmente em janeiro de 2019, a troco de 3,8 milhões de euros, foi usado preferencialmente num meio-campo com três elementos, tendo ganho algum espaço competitivo devido aos problemas físicos que têm vindo a prejudicar o trajeto de Battaglia nos leões.