Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles não morreu
by Dinheiro VivoO Observador já corrigiu a informação avançada anteriormente.
Contrariamente à informação avançada anteriormente pelo Observador, o arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles não morreu. A publicação já veio indicar que uma fonte da família terá corrigido a informação avançada inicialmente.
Gonçalo Ribeiro Telles, nascido a 25 de maio de 1922, em Lisboa, é um arquiteto paisagista, ecologista e político, tendo passado por vários cargos políticos, inclusive o de ministro de Estado e da Qualidade de Vida, entre 1981 e 1983.
Ribeiro Telles licenciou-se em Engenharia Agrónoma e Arquitetura Paisagista, no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Iniciou a vida profissional na Câmara Municipal de Lisboa, onde aprendeu o ofício com Francisco Caldeira Cabral, visto como um dos pioneiros desta área da arquitetura em Portugal. O discípulo Ribeiro Telles e o mestre Francisco Caldeira Cabral acabariam por, mais tarde, publicar um livro que alimentaria a bibliografia dos cursos de arquitetura paisagista: “A Árvore em Portugal”.
Gonçalo Ribeiro Telles é responsável por vários projetos de relevo em Lisboa, sendo um dos mais conhecidos o jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, obra que assinou em conjunto com António Viana Barreto. Mais tarde, em 1975, este trabalho acabaria por ser distinguido com o Prémio Valmor.
O trabalho de Ribeiro Telles pode ser visto em vários pontos de Lisboa: no final dos anos 90 concebeu as estruturas verdes da Área Metropolitana de Lisboa, como o Vale de Alcântara ou a Radial de Benfica, ou o Corredor Verde Monsanto.
É também responsável pela conceção de projetos para espaço público como o Bairro das Estacas, em Alvalade; o Jardim Amália Rodrigues ou a cobertura vegetal da colina do Castelo de São Jorge.
Nota: notícia atualizada às 10h49 para corrigir informação, após atualização feita pelo Observador.