Entrevista: "A epidemia mostrou que o público é superior ao privado"

No IPO de Lisboa, nenhum tratamento ficou por fazer, mas o mesmo não aconteceu com os exames. Em abril, fizeram-se menos de metade. À SÁBADO, o presidente João Oliveira admite que será preciso trabalharem mais para recuperar o que não foi feito durante o pico da pandemia.

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Passado o pico da pandemia, o presidente do IPO de Lisboa considera que a retoma será a fase mais difícil. Explica: "Como diminuímos o número de pessoas que vinham ao hospital, conseguimos cumprir bem todos os procedimentos de proteção. Agora temos de manter isso, mas com muito mais gente a circular no hospital", diz à SÁBADO.

Durante duas horas, no seu gabinete, que fica nas traseiras do edifício principal – com distanciamento higiénico dos jornalistas e janela aberta –, João Oliveira falou, pela primeira vez, de como o Instituto se adaptou às contingências da pandemia, do número de exames cancelados e das escolhas feitas em relação aos doentes a operar – admitindo, mesmo, que possa haver consequências.

Terminou, enaltecendo o Serviço Nacional de Saúde. "Os serviços privados não deram resposta a nada, encerraram pelas razões mais diversas, mantiveram uma atividade vestigial e a resposta foi dada pelos serviços públicos", diz.

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