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Encerrados desde meados de Março, os centros de procriação medicamente assistida preparam agora a retoma da actividade Nuno Ferreira Santos (arquivo)

PMA: centros querem “tolerância” no limite de idade para as mulheres

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Os três meses de paralisação de actividade nos centros de procriação medicamente assistida podem ser fatais para as mulheres que atinjam os 40 anos, no caso do sector público, e os 50, no sector privado. Conselho Nacional de PMA já pediu tolerância face ao limite etário.

O que acontece às mulheres que, por causa da paralisação imposta pelo novo coronavírus, ultrapassaram o limite de idade para poderem ter acesso a uma técnica de procriação medicamente assistida (PMA)? O Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA), que acompanha o sector em Portugal, pediu ao Ministério da Saúde que “seja garantido o direito de acesso aos tratamentos programados a todas as beneficiárias que, por força desta perturbação da actividade dos centros, possam ver ultrapassado o limite de idade”, conforme se lê num comunicado divulgado no dia 27 de Abril. Mas, até agora, e numa altura em que os 28 centros existentes no país estão a reabrir portas, nenhuma decisão foi tomada pela tutela governamental.