Alemanha com mais de 178 mil casos tem já quatro estados sem novas infeções
XV Mostra Canina adiada para o ano
by Agência LusaA Alemanha contabilizou até hoje 178.570 casos diagnosticados de covid-19, um aumento de 289 nas últimas 24 horas, com quatro regiões a não registarem novas infeções desde o dia anterior.
De acordo com o balanço mais recente do Instituto Robert Koch, os estados de Brandeburgo, Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, Alta Saxónia e Schleswig-Holstein não apresentaram novos casos.
O RKI ressalva nestes últimos dados, que, devido a um problema informático, a região da Baixa Saxónia não apresentou qualquer contagem.
Há um total de 8.257 vítimas mortais, um aumento de 10 em relação ao dia anterior, e mais 800 casos considerados curados, para um total de aproximadamente 161.200.
O jornal “Bild” avança hoje que o Governo alemão pretende propor um relaxamento adicional das medidas de contenção, a partir de 6 de junho. Deverão manter-se as restrições de contacto e a obrigatoriedade do uso de máscara nos transportes públicos, por exemplo.
Durante o fim de semana, o líder do governo da Turíngia (2.871 casos diagnosticados), Bodo Ramelow, anunciou que pretende abandonar os regulamentos federais de proteção contra a pandemia de covid-19 daqui a menos de duas semanas. A decisão levou a que a habitual reunião do gabinete dedicado ao coronavírus fosse hoje cancelada.
Em reação, o ministro da Saúde, Jens Spahn, sublinhou que “sob nenhuma circunstância deve surgir a impressão de que a pandemia já terminou.”
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 343 mil mortos e infetou mais de 5,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de dois milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.316 pessoas das 30.623 confirmadas como infetadas, e há 17.549 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,4 milhões, contra dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 143 mil, contra quase 174 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.