Presidente do Fluminense critica possível volta do futebol no Rio de Janeiro
Após uma reunião realizada neste domingo para projetar o retorno do futebol no Rio de Janeiro, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, que não compareceu e nem enviou representeantes ao encontro, criticou a ideia.
Para o mandatário, é inviável pensar em uma possível volta às atividades, principalmente após o estado registar um recorde no número de vitimas da covid-19. No sábado, 248 pessoas faleceram, totalizando 3.993 óbitos.
(Foto: Divulgação/Lucas Merçon)
“A gente fez uma nota mais cedo explicando que não recebemos um convite oficial da prefeitura, mas que esse não é o motivo do nosso não comparecimento, foi apenas para ilustrar que além de não concordamos com uma reunião neste momento, entendemos inadequado uma reunião para falar de futebol, forçar a volta do campeonato no momento que atingimos quatro mil mortes no Rio de Janeiro”, disse ao Sportv.
Em comunicado, a prefeitura determinou uma série de medidas que os clubes devem tomar ao retornarem aos treinamentos, como por exemplo não realizarem treinos coletivos, nem rachões. A proposta é que os jogadores, sempre levando em consideração o protocolo de segurança contra a expansão do contágio da doença, realizem apenas reabilitação muscular e fisioterapia com bola.
Mais uma vez, Mário Bittencourt criticou duramente a ideia. “Essa nota (da prefeitura) fala em treino de fisioterapia com bola. Com todo respeito, isso é para inglês ver. As pessoas vão treinar com bola, vão fazer coletivo, não vai ter ninguém filmando o CT. Fisioterapia com bola? Pelo amor de Deus. Está se ultrapassando todos os limites nesse momento”, finalizou.
O Corinthians foi um dos times que diminuiu o salário do elenco em 25% (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)O Palmeiras anunciou a redução de ganhos de 25% nos ganhos de seus atletas e dirigentes até junho (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)Santos acumula dívida em direitos de imagem (Foto: Ivan Storti/Santos)Apesar de nem todos os atletas concordarem, a diretoria do São Paulo determinou a redução salarial de 50% do plantel Tricolor (Foto: Divulgação/Paulo Pinto)Campeão da Série B em 2019, o Red Bull Bragantino declarou que não reduzirá os salários de seus jogadores e funcionários (Foto: Divulgação)Inicialmente, o Botafogo se pronunciou afirmando que não reduzirá os salários, mas a situação será rediscutida (Foto: Vítor Silva/Botafogo)Atual campeão, o Flamengo anunciou que fará um corte salarial no valor de 25% de funcionários que recebem mais de R$ 4 mil (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)No Fluminense, os atletas receberam 15% a menos de seus salários no mês de março e integralmente em abril. Em maio, o corte será de 25% e em junho voltará a ser pago de forma integral (Foto: Lucas Merçon/FFC)O Vasco também não chegou ainda a um acordo de redução salarial (Foto: Rafael Ferreira/Vasco)O Grêmio estabeleceu um acordo de diminuição de salários com seus funcionários e atletas, mas os valores não foram revelados (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)O Internacional também entrou em acordo com seu elenco sem divulgar os valores dos cortes (Foto: Reprodução/Internacional)No final de março, o Atlético-MG anunciou que funcionários e jogadores que recebem mais de R$ 5 mil teriam seus salários cortados em 25% (Foto: Bruno Cantini/Agência Galo)O Athletico-PR não anunciou cortes ou medidas de redução salarial até o momento (Foto: Miguel Locatelli/Athletico-PR)O Coritiba foi mais um clube que reduziu em 25% os salários do time profissional (Foto: Divulgação/Coritiba)O Bahia foi outro time que reduziu em 25% os salários da diretoria e do elenco profissional (Foto: Divulgação/Felipe Oliveira)O Ceará cortou a folha salarial de seus jogadores em 25% (Foto: Divulgação/Ceará)Nos meses de março e abril, o Fortaleza diminuiu os ganhos de seus jogadores em 25% e da diretoria em 15% (Foto: Divulgação/Leonardo MoreiraA proposta de diminuição de ganhos do Sport ainda está em negociação (Foto: Anderson Stevens/Sport Recife)O Goiá ainda negocia uma proposta de redução salarial (Foto: Divulgação)Retornando à Série A em 2020, o Atlético-GO também não anunciou nenhuma determinação de redução salarial (Foto: Reprodução/Twitter Atlético-GO)