Espanha regista 50 mortes nas últimas 24 horas

Espanha registou 50 mortes devido à pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, tendo um total de 26.834 óbitos desde que a doença foi declarada, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.

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Segundo os números divulgados, no total do país os casos com a doença desceram para 132, elevando para 235.400 o total de infetados até hoje.

Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 256 doentes, aumentando para 122.439 o total de pessoas que até agora precisaram de ser internadas.

O número total de mortes devido ao novo coronavírus comunicado hoje é de 26.834, o que retifica em menos 1.918 a série histórica notificada no domingo de 28.752 óbitos.

Segundo o Ministério da Saúde, a correção tem a ver com uma alteração da validação feita pelas comunidades autónomas espanholas.

As regiões que mais alteraram o seu número de mortes foram a Catalunha (menos 1.126), Madrid (291) e Castela-Mancha (152).

As autoridades estatísticas também precisam que as mortes notificadas hoje podem ter ocorrido nos últimos sete dias.

No que respeita ao número total de mortes, internamentos em unidades de cuidados intensivos e doentes hospitalizados, o Ministério da Saúde especifica que “está a ser efetuada uma validação individual dos casos, pelo que pode haver discrepâncias no que respeita à notificação agregada dos dias anteriores”.

Em Espanha, foram notificados até agora um total de 235.400 casos confirmados de COVID-19 por testes PCR e, neste caso, o número total, em comparação com o publicado no domingo (235.772), também foi retificado e é inferior em 372 casos, embora haja 132 novos nas últimas 24 horas.

Espanha anunciou hoje que vai levantar a quarentena imposta na entrada do país aos turistas estrangeiros a partir de 01 de julho, dando mais um novo passo no alívio das restrições impostas por causa da doença covid-19.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, já tinha avançado no sábado a reabertura do país ao turismo estrangeiro no mês de julho.

Entretanto, as regiões espanholas mais atingidas pela pandemia de covid-19 de Madrid, Barcelona e Castela e Leão passaram hoje à “fase um” do plano de alívio das medidas rígidas de luta contra a doença.

Estas regiões, onde está cerca de 30% da população de Espanha, juntam-se às restantes que, desde há duas semanas, já permitiam, por exemplo, a abertura de esplanadas com uma ocupação até 50% da sua capacidade ou a reunião no exterior ou em casa de até 10 pessoas, desde que sejam respeitadas as regras de distanciamento social.

O parlamento espanhol aprovou na quarta-feira o prolongamento por mais duas semanas, a partir de hoje e até à meia-noite de 06 de junho, do estado de emergência, em vigor desde 15 de março, com o objetivo de lutar contra o novo coronavírus.

O plano de alívio das medidas de luta contra o novo coronavírus prevê o levantamento gradual do confinamento numa série de fases que deverão terminar em finais de junho, com a chegada a uma “nova normalidade”.

Espanha é o segundo país com mais mortos com a covid-19 por cada milhão de habitantes (615 óbitos), depois da Bélgica (804) e antes da Itália (542), Reino Unido (542) e França (435), numa lista em que os Estados Unidos têm 300 e Portugal 130.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.