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TSMC reduz produção de chips da Qualcomm e outras para priorizar entregas da Huawei

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Depois de perder um dos seus maiores clientes devido as novas sanções dos EUA, a TSMC pode por em prática um plano estratégico para conseguir entregar todos os processadores da Huawei. De acordo com o texto do Departamento de Comércio, a taiwanesa tem 120 dias para encerrar a produção dos chips Kirin.

Por isso, fontes que trabalham com a TSMC confidenciaram que a empresa pode pedir a compreensão da Qualcomm, AMD, Nvidia e outras empresas para que toda a sua produção seja direcionada aos chips Kirin. Assim, a companhia conseguiria entregar todos os componentes encomendados pela Huawei.

A TSMC pode enfrentar uma série de problemas para atender todos os pedidos da Huawei se não conseguir um acordo com os seus demais clientes. A intenção é produzir todos os chips da chinesa antes do fim do prazo estabelecido pela sanção.
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Apesar de perder a sua principal cliente, a TSMC está disposta a direcionar toda a sua produção para a Huawei. A ideia é entregar todos os pedidos de forma ágil.

Por enquanto, a TSMC não comenta o assunto, mas fontes garantem que a empresa tem se preocupado em atender a demanda da Huawei. Isso porque a gigante chinesa sempre foi uma grande cliente e ajudou a TSMC em alguns momentos de dificuldade.

Assim, essa mudança na linha de produção pode ser a única saída para encerrar o relacionamento de forma amigável com a chinesa. Vale lembrar que a TSMC já negou um pedido de US$ 700 milhões da Huawei.

Além disso, como está impedida de comprar chips da sua antiga parceira, a chinesa já iniciou a produção de processadores em parceria com a SMIC. Outro detalhe importante é que a Huawei procurou a MediaTek e a Samsung em busca de uma cadeia estável de fornecimento.