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Cérebro humano intacto por 2.600 anos pode auxiliar cientistas a estudarem o órgão

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Em 2008, cientistas britânicos descobriram um exemplar de cérebro humano conservado por mais de 2.600 anos. O mais curioso é que, após a morte, todos os tecidos do corpo humano, exceto pelos ossos, inicia o processo de decomposição, sumindo em questão de semanas. O achado intrigou os cientistas, que por ano realizaram diversos estudos na esperança de entender o que havia ocorrido.

Especialistas analisaram a natureza das proteínas do cérebro, e descobriram que as estruturas de suas células eram muito semelhantes ao que é visto em tecido vivo. Sem resultados que indicassem o motivo da decomposição lenta, os cientistas começaram então a medir e comparar a quebra das proteínas do órgão antigo com um mais novo, e por fim concluíram que um agente externo, bloqueando as enzimas destrutivas conhecidas por proteases, havia sido aplicado nos mesesw seguintes à morte do indivíduo.

Ainda que não tenha nada de especial, os estudos realizados permitirão que pesquisadores possam entender como as placas de proteínas destrutivas se formam, compreendendo enfim todo o processo de decomposição do órgão. Além disso, descobertas de novos corpos terão à disposição os resultados já encontrados.

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A aplicação de um produto químico pode ter sido o responsável por frear o processo de decomposição do cérebro, que manteve boa parte de suas estruturas intactas.

Enquanto isso, uma equipe internacional de cientistas revelaram como pretendem realizar a comunicação de neurônios humanos com neurônios artificiais. O método é bastante curioso, já que utiliza a luz como meio de comunicação entre as células. Chamada de Optogenética, a nova área de pesquisa pode levar à próteses que se comunicam diretamente com o cérebro, de maneira efetiva.

Outro destaque na área das Ciências Biológicas foram estudos relacionados à COVID-19, cujos resultados revelam que, apesar de ter sofrido mais de 6.000 mutações, o novo vírus não está se tornando mais agressivo, um alívio diante de especulações que as mudanças poderiam aumentar seu potencial infeccioso.