VÍDEO | Ônibus é incendiado, e carros e lojas são depredados em avenidas de Vitória

Uma passageira que estava no ônibus incendiado disse que os criminosos exigiram que ela e outros passageiros deixassem o coletivo antes de atear fogo

Avenidas de Vitória se tornaram palco de medo e violência, na manhã desta sexta-feira (14). A avenida Leitão da Silva foi interditada e teve os comércios fechados. Os confrontos se estenderam para a avenida Marechal Campos e mais tarde, os criminosos chegaram a avenida Maruípe, onde um ônibus foi incendiado. Além disso, um outro coletivo, de linha municipal, foi depredado na Enseada do Suá.

Leitão da Silva

Na avenida Leitão da Silva, onde o confronto teve início, carros foram quebrados, um carros dos Correios foi interceptado por criminosos armados e o veículo foi depredado. Os motoristas que passavam pelo local eram obrigados e sair dos veículos. Os comerciantes também foram obrigados a fechar os estabelecimentos.

Segundo a guarda municipal, por volta das 10h, o trafego de veículos foi normalizado na região. Os comércios, entretanto, não foram reabertos.

Avenida Marechal Campos

Após os ataques na Leitão da Silva, os criminosos seguiram para a avenida Marechal Campos. Segundo testemunhas, pelo menos 30 homens cobriram o rosto e invadiram a avenida, exigindo que os veículos parassem de rodas. Os bandidos também obrigaram os comerciantes a fechar as portas.

A Polícia Militar fez um cerco na região e utilizou o helicóptero para tentar inibir a ação dos criminosos. Por volta das 11h, o trânsito foi normalizado na região, mas os comércios também permaneciam fechados.

Avenida Maruípe

Na avenida Maruípe, dois ônibus foram depredados e um coletivo foi incendiado. Os criminosos também atearam fogo em um carro de passeio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas nos veículos. De acordo com informações da equipe de reportagem da TV Vitória, a região está sem energia elétrica, no início desta tarde.

Uma passageira que estava no ônibus incendiado disse que os criminosos exigiram que ela e outros passageiros deixassem o coletivo, antes de atear fogo.