Nova Zelândia tem a primeira polícia com Inteligência Artificial

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Esta semana, a Nova Zelândia apresentou a Ella, a primeira polícia virtual.

A evolução no campo da Inteligência Artificial tem dado passos largos nos últimos tempos. Um pouco por todas as áreas vemos as máquinas a substituir ou reforçar o trabalho dos humanos.

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Fevereiro ficará marcado como o mês em que a polícia da Nova Zelândia terá um novo elemento na equipa. Mas este não é um elemento comum, mas sim especial.

Ella: a nova polícia da Nova Zelândia com Inteligência Artificial

Nesta quarta-feira, dia 12, foi apresentado um novo elemento para integrar na polícia da Nova Zelândia.

Ella, de seu nome, é uma assistente virtual que, através da Inteligência Artificial irá ajudar a polícia neozelandesa. Para já realizará tarefas básicas de autoridade.

A assistente foi integrada num sistema de animação em tempo real e irá simular interações com as pessoas que recorrem aos seus serviços.

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Apesar de já ter sido apresentada, apenas na próxima segunda-feira, dia 17 de fevereiro, é que esta polícia virtual entrará oficialmente ao serviço.

Para já, a Ella vai receber os visitantes que se desloquem à sede nacional da polícia da Nova Zelândia, informar os funcionários da entidade sobre a chegada das pessoas, e direcioná-las ao local onde irão levantar os passes.

Para além disso, poderá conversar com as pessoas acerca de todo o processo de verificação da polícia, entre outros temas que se justifiquem na sua atuação.

Mas as suas funções poderão sofrer alterações dentro de alguns meses. Como refere Mike Bush, comissário da polícia da Nova Zelândia:

As suas capacidades são básicas nesta fase, uma vez que é uma prova de conceito, mas vemos alguns benefícios reais da tecnologia digital para pessoas se pudermos equipar a inteligência artificial com mais conhecimento e capacidades de aprender com mais interações.

A Ella foi criada pelas empresas de tecnologia doméstica Intela AI e Soul Machines, tendo sido programada com voz e linguagem corporal únicas, de modo a tornar o mais realista possível.


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