Nova edição da Caravana de Saúde terá R$ 7 milhões e prioriza especialidades

Em caráter excepcional, o Estado vai adotar valores diferentes dos pagos pela tabela de procedimentos do SUS

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Etapa da Caravana da Saúde em Campo Grande, no ano de 2018. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Com valor de R$ 7 milhões, uma nova etapa da Caravana da Saúde será realizada em 2020. Resolução da SES (Secretaria Estadual de Saúde), publicada nesta sexta-feira (dia 14), oficializou mais uma edição do programa, criado em 2015, pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

A Caravana da Saúde de cirurgias eletivas (aquelas que não são caso de urgência) acontece de março a dezembro deste ano, por meio de atendimentos eventuais ou mutirões.

Em caráter excepcional, no período de vigência da resolução, o Estado vai adotar valores diferentes dos pagos pela tabela de procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde). A medida leva em consideração que os valores não incentivam a manutenção da regularidade de prestação de serviços de cirurgias de média complexidade.

A previsão é de pagar de duas a quatro vezes mais, conforme o procedimento. O maior valor será para cirurgias ortopédicas, considerando a linha de cuidado: avaliação pré-operatória, exames, procedimento cirúrgico, curativo e avaliação pós-cirúrgica. O leque de procedimentos também inclui especialidades como ginecologia, urologia e otorrinolaringologia.

Os valores para cada ação de saúde serão provisionados, previamente, e disponibilizados aos municípios para realização das cirurgias eletivas. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, ainda é analisada a demanda reprimida e, posteriormente, serão divulgados local e data da primeira edição da Caravana da Saúde.

O programa para zerar a fila de cirurgias eletivas, a chamada fila da vergonha, começou com caravanas itinerantes por cidades de Mato Grosso do Sul, com enfoque nos procedimentos cirúrgicos oftalmológicos.

O projeto também já teve edições nas escolas, aldeias indígenas, e, no ano passado, realizou três mil cirurgias oftalmológicas no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. Ainda em 2019, o governo havia anunciado a ampliação de especialidades para áreas mais demandadas pelos pacientes. 

 

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